A Apple estaria conversando com a BOE Technology, uma fabricante da China, para fornecer displays às suas próximas gerações de iPhones. Caso isso se concretize, será a primeira vez que a companhia de Cupertino escolhe uma fabricante fora da Coreia do Sul ou Japão.

Já tivemos o rumor de que a Maçã teria assinado um contrato com a Samsung Display para o fornecimento de 60 milhões de unidades de telas OLED, após ter negociado 100 milhões de painéis ano passado. A Apple costuma fabricar em média 200 milhões de dispositivos por ano, por isso um diálogo com a BOE Technology não é nenhuma surpresa - ainda que não seja possível que a chinesa ofereça displays para a Maçã este ano, a previsão é que a escassez deste componente permaneça em 2018.

Fundada em 1993, a chinesa se tornou uma das maiores fabricantes de telas no país e a maior do mundo em fabricação de LCD. Atualmente, ela investe cerca de US$14,5 bilhões na construção de duas instalações para a fabricação de telas AMOLED3.

Segundo o Bloomberg, que ouviu fontes anônimas, a Apple está testando as telas orgânicas da BOE durante meses, mas não decidiu se vai adicionar a empresa chinesa à sua lista de fornecedores. As negociações estão em estágio inicial e é possível que não forneça o componente para o próximo iPhone. Ainda assim, a BOE está apostando em equipar um dispositivo da Apple em 2018 ou posteriormente.

Os quatro maiores fornecedores mundiais de telas para smartphones - Samsung Display Co., Sharp Corp., LG Display Co. e Japan Display Inc. - dizem que não têm capacidade suficiente para equipar todos os novos iPhones este ano, uma escassez que pode persistir em 2018. Isso significa que a Apple pode ser forçada a usar OLED em apenas uma única versão de seu iPhone deste ano.