O uso de drones no lugar de aeronaves tripuladas é cada dia mais comum nas forças armadas do mundo. Apesar da popularização desta tecnologia, um relatório do governo dos Estados Unidos demonstrou que as pessoas responsáveis por pilotar estes pequenos robôs, não costumam a ter o mesmo grau de experiência e exigência que é demandado de “pilotos” de verdade.

O relatório sugere que tanto o exército, quanto a força aérea dos Estados Unidos têm problemas para manter o seu pessoal com o treinamento em dia e dentro das normas exigidas. A maioria dos pilotos não cumpriu com tarefas essenciais e básicas de treinamento durante o ano de 2014. Apenas 35% dos pilotos na força aérea finalizaram os treinamentos exigidos para participar das missões que eles efetivamente atuaram.

A notícia é preocupante, e pode explicar em parte a imensa quantidade de vítimas civis nos territórios de guerra norte-americanos. Desde os últimos anos, os drones tem se mostrado o maior terror das populações destes locais, matando milhares de civis em missões mal planejadas e desnecessárias.

Aparentemente o principal motivo para a falta de treinamento dos pilotos é a ausência de um número razoável de instrutores qualificados. As horas mínimas de trabalho dos diferentes operadores de drone batem com as exigências modernas, embora este tempo não seja oriundo de voos treino, e sim de missões.

Aparentemente, os Estados Unidos está tentando resolver a questão e têm se esforçado em contratar um número maior de instrutores de voo. Vamos torcer que essa melhora, reflita também em um amadurecimento da política de bombardeios por drones, que parece cada dia mais inumana e defasada.