17 Junho 2015
Atualmente, uma média de 3 bilhões de pessoas já contam com acesso à internet no mundo. E de acordo com estimativa da International Telecommunications Union (ITU), até o final do ano esse número deverá crescer para 3,2 bilhões. Isso indica que quase metade da população mundial conta com acesso à internet, mas ainda mostra a grande disparidade entre os países desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento.
Pode parecer pouco, mas se analisarmos o quadro global nos anos 2000, onde apenas 400 milhões de pessoas tinham acesso à internet, fica claro que um grande avanço ocorreu nos últimos anos, mostrando um crescimento de 36,5%. No entanto, das 940 milhões de pessoas que vivem nos Países Menos Desenvolvidos (chamados de LDC em inglês), apenas 89 milhões acessam à internet, resultando em um total de 9,5% do quadro geral.
Quando levamos em conta o alcance da internet, temos que analisar a qualidade do serviço prestado. Em 2000, a rede 2G de telefonia tinha alcance mundial de apenas 58%, chegando a 95% atualmente. Isso garante que mais de 7 bilhões de pessoas possam navegar em seus celulares em qualquer parte do mundo, por mais que esta conexão não seja a rede ideal. Quando levamos em conta apenas as conexões mais rápidas como a 3G ou mesmo 4G, este número caí para apenas 47%. Mesmo com constante crescimento, as redes mais avançadas ainda expandem lentamente.
O mesmo acontece com a barda larga fixa que teve uma penetração de 11% na última década, chegando ao total de 46%. O relatório também mostra a velocidade média da internet nos principais países, como pode ser visto na imagem acima. Comparando com o relatório liberado ano passado, podemos ver que o avanço foi bem pequeno, tendo maior destaque apenas na Coreia do Sul, França, Irlanda, Androrra e Dinamarca que ocupam atualmente as primeiras posições.
Já o Brasil fica no outro extremo bem próximo dos piores colocados, mostrando que a situação por aqui não é muito diferente dos últimos anos. Não estamos falando apenas da velocidade de acesso, mas também do número de conexões que está abaixo da média mundial.
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