25 Agosto 2016
Uma norte-americana entrou com um processo nesta quinta-feira (07/07) contra o Snapchat. Mãe de um adolescente de 14 anos, ela alega que o aplicativo permite que menores de idade tenham acesso a conteúdo sexual de forma rotineira - o que é proibido no país desde 1996 com a promulgação do acordo do Communications Decency Act (Lei de Decência nos Meios de Comunicação, na tradução literal).
Protocolado na Califórnia, o processo é defendido pelo advogado Mark Geragos que ficou conhecido por ser defensor do cantor Michael Jackson, morto em 2009, em acusações que envolviam abuso sexual e estupro de menores de idade. Especializado na área criminal, o advogado também foi contratado pelo rapper Chris Brown após ser processado por espancar a ex-namorada Rihanna.
A ação diz que o programa de troca de mensagens, fotos e vídeos incentiva uma "comunicação problemática" e "profundamente sexual" para diversas crianças nos Estados Unidos, sem que seus pais tenham conhecimento. Na ação, consta:
O Snapchat está reforçando o uso de seu serviço para facilitar as comunicações problemáticas, tais como 'sexting', entre outros. Snapchat monetiza e lucra sobre a segurança das crianças.
Em nota, o Snapdragon disse que a alegação não faz sentido.
Nossos parceiros tem total liberdade editorial, que, inclusive, é algo que nós incentivamos
No processo de 32 páginas há exemplos como fotos de dois bonecos mantendo relação sexual e a veiculação da reportagem "O que ele pensa quando ele não consegue te fazer gozar", considerada imprópria para menores.
Fato é que o Snapchat é muito utilizado por jovens para a prática do sexting, troca de mensagens e mídias que envolvem fotos eróticas. Por aqui, a expressão "manda nudes" se popularizou também graças ao programa.
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