15 Outubro 2012
Google Music
Como previsto, a Google anunciou seu esperado serviço de música com forte integração com a plataforma Android, chamado Google Music.
Na verdade, o Google Music beta já havia sido lançado em agosto deste ano, mas ainda se tratava de um serviço diferente, bem limitado e com poucas funcionalidades, como enviar músicas do computador para a nuvem para ouví-las em dispositivos Android ou iOS online. Agora, o Google Music vai muito além disso.
O serviço se tornou um concorrente direto do iTunes, com um loja oficial de músicas integrada ao Android Market. Cada faixa terá custo de US$ 0,99 a US$ 1,29, preço semelhante ao praticado pela Apple no iTunes. Felizmente, as músicas são vendidas com qualidade de 320 kbps, no formato mp3 e sem DRM. Antes de adquirí-la, o usuário ainda pode ouví-la por 90 segundos gratuitamente.
Google Music
O Google Music já possui parceria com 3 das maiores gravadores do mundo: EMI, Universal e Sony Music, além de dezenas de outras gravadoras menores. A Warner, por enquanto, ainda não fechou parceria com o serviço. Com isso, o portfólio musical do serviço já é de 8 milhões de faixas, e pode chegar a até 13 milhões nos próximos meses.
O Google Music não ficará limitado às grandes gravadoras e pretende dar atenção também aos artistas menos famosos. Para isso, a empresa criou o Artists Hubs, onde é possível que cada artista crie sua própria página na loja de música e venda suas canções diretamente, com autoridade para até mesmo controlar o preço das canções.
O serviço terá também integração com o Google+. Ao comprar uma música, o usuário poderá compartilhá-la na rede com os amigos, que poderão ouví-la inteira, por streaming, sem pagar nada - mas apenas uma vez.
Ainda que o Google Music esteja bem longe do seu principal concorrente, que já possui um portfólio de centenas de milhões de músicas, a forte integração com o Android e serviços da Google pode ser um grande diferencial para que o Google Music conquista seu espaço no mercado. Infelizmente, como já era de se esperar, ele ainda está limitado aos EUA, sem previsão de chegar em outros mercados.
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