A Oi lançou um projeto piloto com o objetivo de liberar dois milhões de hotspots de sua rede Wi-Fi de forma gratuita para usuários de qualquer operadora, incluso aí as concorrentes.

O serviço é parte da estratégia de marketing da companhia. A rede Wi-fi será liberada às pessoas de modo patrocinado. Ou seja, os interessados devem baixar um aplicativo chamado Oi WiFi e aceitar os termos de uso e publicidade (opt in). Quando conectado à rede, o internauta verá um banner exibido durante todo o tempo de navegação.

Os usuários incomodados com esse tipo de publicidade, muito usada em aeroportos, por exemplo, podem pagar por meio de cartão de crédito para retirar a publicidade. A empresa oferecerá o serviço por R$ 5,79 por hora ou R$ 19,99 por um mês. A ação tem também o intuito de elevar as receitas da empresa que, recentemente, aumentou o valor da recarga miníma dos aparelhos pré-pagos de olho nas finanças.

Segundo a Oi, a rede de internet em locais específicos, como centros culturais em todo o Brasil, estará disponível apenas para utilizadores de aparelhos com Android e iOS instalados.

A companhia, considerada uma "super-tele"nacional, está em processo judicial e pode ter a falência decretada nos próximos dias caso não consiga negociar dívidas com diferentes credores. Apenas para bancos, a empresa deve mais de R$ 3 bilhões. Diversas empresas estão participando das negociações. O escritório de advocacia Felsberg e Morrison & Foerster, especializados em reestruturação de empresas, se juntou recentemente com a equipe de trabalho que debate os contratos e dívidas.