É a famosa Lei da Vida: "Tudo que sobe, desce". E não podia ser diferente com a tecnologia, ou melhor, com o setor de telefonia móvel. De acordo com um relatório divulgado pela Anatel na última segunda-feira (7), o número de pré-pagos desativados chegou a 1,737 milhões, o que representa uma redução de 0,99% no mercado. Aliás, no ano a redução acumulada é de 29,106 milhões (14,30%) em um total de 174,455 milhões de números ativos nesse modelo de cobrança.

Vale ressaltar que 69,5% das linhas telefônicas no Brasil são pré-pagas e os motivos para essa queda são vários, mas o destaque fica por conta dos critérios mais rigorosos por parte das teleoperadoras para a desconexão dos números inativos, ou seja, nada mais de ter uma linha apenas para receber ligações sem nunca efetuar uma recarga de créditos.

Além disso soma-se principalmente a consolidação dos planos com minutos para outras operadoras, o que não exige mais que um usuário tenha diversos chips para assim poder efetuar ligações de graça ou com grande desconto. Sem contar também todos os benefícios dos planos tipo controle, como por exemplo a franquia de dados maior a não preocupação de ter de recarregar créditos frequentemente.

Em contrapartida, a base de linhas pós-pagas cresce em ritmo acelerado, mesmo registrando um pouco menos em comparação com os meses anteriores: 684,7 mil adições líquidas (0,90% de crescimento), totalizando 76,573 milhões de acessos. No ano isso representa um avanço de avanço 5,87%, ou 4,245 milhões ativações. Ainda sim ocupando menos da metade do mercado: 30,5% contra 69,5% das pré-pagas.