O WikiLeaks é muito famoso por divulgar e-mails e informações sigilosas de grandes empresas e políticos. Porém em sua mais recente publicação, a organização acabou liberando mais malwares do que materiais que realmente contenham algo importante. A falha, é claro, foi notada por jornalistas e especialistas em segurança, como Vesselin Bontchev, que comparou as publicações com vários links maliciosos encontrados nas caixas de spam e lixo eletrônico.

Em sua defesa, o WikiLeaks afirmou que o material está relacionado com a corrupção revelada pela organização dentro do governo turco. Mas, de acordo com Zeynep Tufekci, repórter do New York Times, esse material nada tem a ver com política, criticando bastante a credibilidade do grupo.

Essa não é a primeira vez que a organização se encontra na linha de fogo. Ainda se tratando do caso envolvendo o governo Turco, no mês de julho, o WikiLeaks revelou vários documentos contendo endereços residenciais e números de telefones. colocando em risco a segurança de várias pessoas após um terrível golpe de estado que aconteceu no país. A falha também não passou despercebida, e Tufecki novamente caiu em cima do grupo, acusando eles de serem imprudentes, preocupados apenas em liberar informações o mais rápido possível.

Com todas essas falhas, o WikiLeaks arranja sua imagem perante o público, que fundado há dez anos atrás, sempre se comprometeu em trazer informações seguras e de forma ética.