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WikiLeaks promete mais vazamentos para comemorar 10 anos de funcionamento

04 de outubro de 2016 0

O WikiLeaks, site de vazamento de informações de interesse público tidas como sigilosas, completa dez anos de atuação. E, para comemorar, mais dados serão divulgados para alegria dos curiosos de plantão. A informação foi dada pelo próprio Julian Assange, que comanda a atuação da plataforma.

Assange, inclusive, prometeu novas informações a cada semana durante as próximas 10 semanas, relacionados com a Google, as operações militares, comércio de armas e vigilância em massa. A eleição para presidência dos Estados Unidos pode ficar ainda mais apimentada com tais notícias.

Faz 10 anos desde que o nome de domínio WikiLeaks foi registado em 4 de outubro de 2006. A primeira grande publicação em massa foi feita em 28 de outubro daquele mesmo ano. Veja dez casos polêmicos envolvendo o site, que recentemente foi criticado por tornar pública uma relação de malwares:

1. Guantánamo

Em janeiro de 2011, diversas informações sobre a prisão de Guantánamo, mantida pelos Estados Unidos numa região próxima à Cuba, foram reveladas. Torturas e humilhações de prisioneiros eram bem comuns no local. Além disso, diversos inocentes foram mantidos no local, sobretudo estrangeiros.

2. Iraque e Afeganistão

Entre os documentos divulgados pelo WikiLeaks foram milhões de militares e arquivos diplomáticos revelados pelo soldado americano Chelsea Manning, atualmente pagando uma pena de 35 anos de prisão pelo vazamento. Detida, Chelsea Manning, inclusive, tentou suicídio nas últimas semanas, segundo alertou a Anistia Internacional. De acordo com os documentos, desde a invasão americana no Iraque, em 2003, foram assassinados mais de 100 mil iraquianos, dos quais 70 mil eram civis.

3. Tranfigura

Que tal jogar lixo europeu na Costa do Marfim? Foi isso que a empresa inglesa Tranfigura fez durante anos e só foi descoberta após o vazamento de informações no WikiLeaks. O agravante neste caso é de que o material despejado irregularmente no país africano era, ainda por cima, tóxico.

4. Collateral Murder

Um helicoptero das Forças Armadas dos Estados Unidos foi flagrado atirando em civis durante uma operação no Iraque. Entre as 18 vítimas estavam inocentes e jornalistas que trabalhavam para a agência Reuters. Os ataques ocorreram em 2007 e só foram expostos quatro anos mais tarde, em 2010.

5. Cablegate

O WikiLeaks foi o grande protagonista do vazamento de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos foi batizado de "cablegate". O vazamento foi feito em parceria com cinco grandes jornais daquele país em meados de 2010. As informações mostraram, por exemplo, que os diplomatas yankees não gostavam tanto assim do ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, descrito como "oponente" e "contra os estadunidenses".

6. Sony

Hackers norte-coreanos ficaram descontentes com a comédia A Entrevista, uma sátira sobre o líder político daquele país, e decidiram roubar informações da Sony, estúdio responsável pela produção do longa-metragem. Após isso, em 2015, o WikiLeaks divulgou mais de 30 mil documentos e mais de 170 mil emails sobre a indústria do cinema. Uma das grandes revelações foi o fato das atrizes de Hollywood receberem bem menos que os atores.

7. Spy Files

Um malware usado pelo serviço de inteligência da Alemanha foi revelado em 2014 pela plataforma comandada por Julian Assange. Jornalistas, políticos e outras pessoas foram alvo da operação. O vírus, produzido pela empresa de tecnologia FinFisher, podia coletar dados em computadores com Windows, Linux, macOS, Android, iOS, BlackBerry, Symbian e Windows Mobile.

8. Relação Estados Unidos e Síria

Revelações feitas pelo Wikileaks em 2014 mostram que o governo norte-americano armou grupos rebeldes na Síria, sobretudo opositores ao presidente Bashar al-Assad. De forma indireta, mostram os documentos, tal medida pode ter beneficiado grupos terroristas como o Estado Islâmico.

9. Escândalo da NSA

Revelado em 2010, os arquivos da NSA, agência de inteligência norte-americana, causaram desconforto em todo mundo. Isso porque há provas cabais de que a Casa Branca espia os demais líderes mundiais. Por aqui, até a ex-presidente Dilma Rousseff foi grampeada. O grande pivô deste caso é o ex-analista da NSA Edward Snowden, hoje está exilado na Rússia. Snowden já inspirou um documentário vencedor do Oscar de 2015 e mais um filme sobre a vida dele acaba de estrear nos cinemas norte-americanos.

10. Partido Democrata

Quase 20 mil arquivos relacionados ao Partido Democrata e a candidata à sucessão de Barack Obama, Hillary Clinton, foram divulgados em julho deste ano. Há críticas do fato de que isso pode beneficiar o candidato do partido Republicano, Donald Trump. Assange, no entanto, garante que novas informações sobre o bilionário podem vir à tona.


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