A siderúrgica Gerdau anunciou recentemente investimento na tecnologia de realidade virtual (VR, na sigla em inglês) para treinar os trabalhadores. E o primeiro teste já foi realizado.

Cerca de 40 colaboradores da usina em Charqueadas (RS) passaram por um treinamento na área de segurança que durou 18 minutos. Sem a tecnologia, este mesmo treinamento durava uma hora e trinta minutos.

Os funcionários usaram kits compostos por visores equipados por celulares e joysticks, com os quais jogaram um game em 3D desenvolvido especialmente para a empresa. Com os óculos de VR, os participantes enxergavam um ambiente que simula a oficina baseada no ambiente de trabalho.

Utilizando o joystick, o funcionário em treinamento precisava mover com o objetivo de identificar os riscos que estão envolvidos nas atividades não-corriqueiras dentro da área de atuação profissional.

O vice-presidente de pessoas e desenvolvimento organizacional da Gerdau, Francisco Fortes, destacou a interação como essencial para evitar acidentes. Ele também anunciou que o plano da companhia é expandir este tipo de treinamento para outras unidades da Gerdau pelo Brasil.

Ao utilizar um conteúdo interativo, o colaborador vivencia a situação proposta, o que torna o treinamento ainda mais efetivo. Além disso, a ferramenta traz mais agilidade na avaliação, já que diminui a necessidade de aulas e provas sobre o tema.

Os novos visores de realidade virtual estão sendo muito úteis também para tratamentos médicos. Os hospitais apostam cada vez mais na tecnologia para aliviar as dores crônicas de tratamentos. Médicos e pesquisadores fazem questão de ressaltar que este tipo de tratamento ainda é experimental, mas que até o momento está se mostrando muito eficaz.

E, lógico, a VR está fazendo cada vez mais sucesso em jogos e no entretenimento. Um empreendedor criou até um mesmo um misto onde é possível usar armas reais para matar zumbis fictícios.