A tecnologia continua surpreendendo com soluções utilizadas em prol de um bem maior. Assim como as pesquisas com a realidade virtual que continuam apresentando resultados cada vez mais positivos no auxílio de pessoas com paralisia, esta semana um novo sistema impressionou de forma unânime.

Desenvolvido a partir de uma parceria entre cientistas de quatro instituições distintas, a tecnologia pode ser utilizada para devolver os movimentos de quem sofre de paraplegia ou tetraplegia. Sob o comando do professor e neurocientista Grégoire Courtine, os especialistas conseguiram desenvolver uma sistema prostético neural capaz de agir como um transmissor sem fio para os sinais cerebrais, conectando-os à medula espinhal e basicamente ‘driblando’ a lesão existente na coluna. Os testes foram realizados nas últimas semanas com chimpanzés como cobaias, sendo que os resultados foram muito promissores, com uma eficácia além do esperado inicialmente pelos pesquisadores.

Como o sistema ainda está em constantes testes, os cientistas ressaltam que a tecnologia ainda está bem distante de ser utilizada em seres humanos, contudo, estão esperançosos que o sistema possa ser benéfico para as pessoas no futuro, visto os sucessos obtidos até o momento.

Nomeado de interface cérebro-espinha, o modelo foi criado por especialistas do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, Universidade de Bordeaux, na França, Centro Hospitalar Universitário Vaudois, da cidade de Lausana na Suíça, e a empresa britânica Motac Neuroscience.

Sem dúvida é um conceito incrível, e soluções desse tipo mostram a diferença que a tecnologia pode fazer na vida das pessoas no futuro, com soluções que vão na contramão do que muitas vozes julgam como impossível.