08 Janeiro 2018
Poucos dias atrás noticiamos que pesquisadores do Google haviam conseguido desenvolver um algoritmo capaz de remover a marca d'água em imagens de forma simples e rápida, o que poderia colocar em risco o negócio de sites como o Shutterstock, que sobrevivem da venda de imagens licenciadas e bancos de fotos.
Mas o que não sabíamos é que a empresa já estava preparada para isso, utilizando uma tecnologia baseada no machine learning que é capaz de 'neutralizar' o algoritmo desenvolvido pela gigante das buscas.
Segundo o CTO da firma, Martin Brodbeck o segredo está por trás de alterar não o local e opacidade das marcas, e sim, o seu formato.
Sendo assim, colocando marcas d'água ligeiramente diferentes nas imagens, em vez de repetir sempre a mesma, ajuda para que as fotos a fiquem até certo ponto 'imunes' à remoção, pois 'atrapalha' o algoritmo usado.
A partir de agora, Sutterstock envia imagens com logos contendo uma pequena deformação, bem como os nomes dos usuários que enviaram as fotos são inclusos na marca, tornando o formato ainda mais imprevisível na detecção do algoritmo da Google.
A solução, que ainda não foi adotada pela Adobe Stock e Can Stock, foi sugerida pelos próprios criadores do método de remoção das marcas, e foi divulgada como forma de alertar as empresas de bancos de dados de imagem sobre esse possível perigo (ainda que não pretendam tornar o algoritmo público).
O vídeo a seguir demonstra não só a tecnologia para remoção das marcas, como também como neutralizá-la:
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