28 Setembro 2016
A Alcatel tem um aplicativo de realidade virtual para smartphone "escondido" na Windows Store, aparentemente destinado ao uso de VR em seu próximo lançamento, Idol 4 Pro. Já há um bom tempo que a Alcatel vem desenvolvendo um dispositivo topo de linha com o sistema da Microsoft, e supostamente será revelado ainda este ano. Parece que ele terá incluso recursos para imersão no ambiente virtual.
Este aplicativo visa dispositivos que executam o Windows 10 Mobile, e é curioso que embora esteja listando outros dispositivos com Windows 10, tais como PC, as especificações tornam obrigatória arquitetura ARM. Com isso, provavelmente só pode ser instalado em smartphones.
Trata-se de um app lançador de realidade virtual para Windows 10 Mobile, reforçando alguns vazamentos que mostram que há elementos de VR presentes no Idol 4 Pro. É interessante notar que este pode ser o primeiro dispositivo Windows Mobile a suportar realidade virtual.
Especificações técnicas
Ainda não há nenhum comentário oficial sobre as especificações técnicas do suposto dispositivo, mas baseado em rumores e com o que surgiu em testes de benchmark e relatórios recentes, podemos esperar algo com as seguintes características:
- Tela de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1080 x 1920 pixels)
- Chipset Qualcomm Snapdragon 820 64-bit Quad-Core com clock máximo em 2,1 GHz
- GPU Adreno 530
- 4 GB de RAM
- 64 GB de espaço para armazenamento interno, expansível via cartão microSD
- Câmera principal de 21 megapixels com sensor Sony IMX230
- Câmera frontal de 8 megapixels com sensor Omnivision OV8850
- Alto-falantes estéreo frontais
- Bateria de 3.000 mAh
- Sistema operacional Windows 10 Mobile Redstone 1
Apesar de se esperar que o dispositivo seja lançado com o Windows 10 Mobile, é possível que a empresa tenha um plano B para anunciar o Idol 4 Pro com o Android Nougat.
O Idol Pro 4 pode ser apresentado pela Alcatel em breve, considerando que de fato seja lançado ainda em 2016. Não há nenhuma previsão concreta sobre o assunto, o que também significa que não há indícios se o novo aparelho será ou não comercializado em solo brasileiro.
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