Android e iOS reinam absolutos na vigente geração – nota esta que já não gera tanto assombro – contudo a grande dúvida que perdura é com relação a uma terceira plataforma no mercado: será que realmente precisamos dela?

O icônico robozinho do Google mantém sua supremacia no Brasil, somando atualmente quase 94% das vendas. Entretanto, a clássica plataforma móvel da Microsoft continua desaparecendo gradualmente, e em nosso país, o Windows Phone praticamente já não pode ser encontrado no mercado, com poucas alternativas para os consumidores que mantém apreço pelo sistema de Redmond.

Mas eis que 2017 chega com sua caixa de surpresas para a última geração de telefonia móvel inteligente, vendo então, os dois lados da moeda.

A companhia norte-americana WhartonBrooks – focada na produção de dispositivos móveis munidos do sistema operacional da Microsoft – que aparentemente está trabalhando em um aparelho “revolucionário” com Windows 10 Mobile e Continuum (se bem que até hoje nenhum dispositivo veio à tona) – confirmou esta semana que vai comercializar smartphones Windows em solo brasileiro, uma notícia que sem dúvida pode gerar controvérsia e causar certa surpresa, mas claro, também ser bem positiva para os fãs da plataforma.

Esta nota foi publicada pelo CEO da WhartonBrooks, Greg Murphy, que salienta:

Onde estamos agora é reconfigurando o telefone – novamente – para incluir mais bandas. Temos parceiros no Canadá, México, Brasil e Bolívia que se juntaram a nós para o lançamento nestes países. Isso definitivamente tem impactado nosso cronograma. Não importa quem deseja participar, mas desta vez estamos indo à frente.

Para quem não está familiarizado com a marca, a WhartonBrooks é uma startup de Connecticut, fundada por Greg Murphy, um fã do Windows Phone e graduado pela Universidade de Connecticut em economia pública.

Ele também é especializado em tecnologia, e trabalhou como analista programador, ainda exercendo várias funções de liderança na Universidade de Yale, onde permaneceu nos últimos 18 anos.

A estratégia de Greg, e trazer à tona telefones Windows em conceitos jamais vistos no mercado, em prol de oferecer a melhor experiência aos consumidores.

Após constantes adiamentos para chegada do smartphone “revolucionário”, a equipe da WhartonBrooks explica que existe uma boa notícia no fim, levando em consideração que o evento ainda não foi realizado devido a busca por mais países para o lançamento do telefone com Windows.

Na procura por parcerias internacionais, além do Brasil, os mercados da Alemanha, Índia e Austrália também tem demonstrado grande interesse neste nicho, e mesmo assim a companhia norte-americana continua atraindo investidores.

Greg ressalta que a equipe está realizando os testes finais, com próxima rodada de amostras prevista para antes do final de janeiro.

Se tudo correr bem, a empresa em seguida vai revelar os modelos. De qualquer forma, muitos fãs da plataforma ainda tem predileção pelo hardware da própria Microsoft, e Murphy está ciente disso:

Tenho certeza que quando você experimentar o que nós queremos trazer para o mercado, nós iremos adquirir fãs do nosso jeito de fazer isso. Nossa ideia é fazer telefones que as pessoas querem, e não apenas fornecer dispositivos comuns. Na Microsoft, eles querem que os outros façam os telefones, esta é a verdadeira questão. Eles fizeram este programa para que as pessoas como nós o executasse. Aqui nós fazemos e estamos animados para ser apenas isso e temos esperança que continue assim.

Claro que ainda é demasiadamente cedo para afirmar com convicção que os aparelhos da WhartonBrooks serão um sucesso imediato, mesmo com a promessa de um dispositivo “jamais visto na história”.

O Windows continua lutando com todas as forças que ainda possui para seguir no embate contra o robozinho de Mountain View e a Maçã de Cupertino, mas muitos especialistas ainda estão preocupados com o futuro da plataforma de Redmond, alegando veemente que o Windows está deixando suas últimas despedidas na geração.

Será que os investidores da WhartonBrooks terão um mau presságio com este cenário? Com base no quadro negativo em que o Windows Phone segue?

Você acredita que os telefones da WhartonBrooks serão, de fato, um sucesso no Brasil, ao ponto de restabelecer o poder do Windows em nosso país? Deixe-nos saber com o seu comentário.