Por mais que o Facebook tenha lançado um manual para que seus usuários tenham noção de como proteger suas informações pessoais, a rede social, que é atualmente uma das mais utilizadas ao redor do mundo, continua espionando seus participantes com 'propósitos de melhorar a experiência de uso'.

O site já chegou a ser processado por mais de 25 mil usuários por violação de privacidade, e boatos corroboram que ele é capaz até de usar o microfone de laptops e smartphones para capturar áudio e sugerir propagandas mais relevantes durante a navegação.

Tendo dito isso, muitos chegaram a encerrar suas contas, e vários dos que continuam a utilizá-lo ficam com um pé atrás sobre o tipo de dados que o site coleta.

A boa notícia é que uma extensão para Google Chrome chamada 'Data Selfie' promete entregar como funciona o processo de coleta de dados que modela os anúncios e publicações exibidas na linha do tempo da rede de Zuckerberg. Veja como ela funciona:

Quando instalado, ele passa a monitorar a navegação do usuário no Facebook, simulando o comportamento que a empresa tem com seus usuários.

Cada minuto gasto, visualizações, curtidas, publicações, compartilhamentos, comentários e até mesmo aquela 'stalkeada' básica em alguns perfis, já modificam valores no algoritmo de 'sugestões' da rede.

O sistema cognitivo do IBM Watston e alguns recursos da Universidade de Cambrige transformam todos os dados coletados ao longo dos dias de uso em uma espécie de planilha.

No final das contas, é possível conhecer a personalidade dos usuários, sua comida preferida, inclinação política, e afinidade por uma série de categorias.

O Data Selfie garante que as informações coletadas são armazenadas apenas localmente, em suas própria máquina; isso evita que pessoas mal-intencionadas possam colocar as mãos em seus valiosos dados.

• Download do Data Selfie para Chrome

Chega a ser assustador que o Facebook tenha acesso a tantos dados; com esse tipo de tecnologia, a rede social pode influenciar pessoas a comprar determinados produtos ou serviços, e até mesmo — na pior das hipóteses — ganhar dinheiro vendendo seus dados para parceiros comerciais.

Por essas e outras que não canso de me perguntar: nos dias de hoje, até onde vai a nossa privacidade?