No geral planos pós-pagos possuem um valor muito mais elevado que pacotes pré-pagos. E bem, os planos pré nunca tiveram tanta "cara" de pós, isso pelos serviços agregados que possuem que os deixam com uma cara de combo mais comum dos serviços de fatura.

Mesmo assim, em um ano de forte crise em virtude da pandemia global do novo coronavírus, o número de linhas pós ultrapassou o número de linhas pré, segundo relatório mais recente da Anatel envolvendo telefonia móvel no país.

50,3% dos 228 milhões de números ativados atualmente no Brasil optam pelo serviço de conta na linha. Esse é o preferido das operadoras, já que possuem valor mais elevado, o que se reflete em receitas maiores para elas.

A Vivo é responsável por 38,3% dessas linhas pós, e a Claro por 29,3%; Tim por 18,9% e Oi por 11,1%.

Dentre as vantagens para o consumidor nesse tipo de pacote podemos citar os descontos comumente ofertados para aquisição de smartphones, que em 2020 estão atingindo picos recordes de preços em virtude da disparada do dólar e das dificuldades logísticas de obtenção de insumos por parte das fabricantes.

Outros fatores que podem influenciar o pós a ter ultrapassado o pré podem incluir o abandono do comportamento multi-chip: antigamente usuários possuíam mais de uma linha pré em virtude das ofertas promocionais que incluíam chamadas com descontos ou gratuitas para usuários da mesma empresa. Não à toa até o início da década passada o mercado tinha aparelhos tri-chip.

Agora, com o advento do WhatsApp e dos planos que incluem chamadas ilimitadas para qualquer operadora, o consumidor do pré-pago pode se contentar em ter uma única linha, o que ajudaria na retração desse grupo de linhas.

Além disso, dependentes contam como linhas "individuais" nessa contagem. Operadoras têm valorizado cada vez mais as chamadas ofertas-família, que tornam o preço do pós mais vantajoso quando você inclui outras pessoas como agregadas.

E você, usa linha uma linha pré ou pós? E de qual operadora? Conte para a gente nos comentários!