Nos últimos meses o Facebook, rede social mais usada do mundo, acabou se tornando um dos maiores palcos para a propagação de notícias falsas.

A empresa, que já deu dicas de como identificar essas publicações, e já trabalha em parceria com agências para ajudar reduzi-las em sua plataforma, agora acaba de dar mais um passo em direção à guerra contra a desinformação.

De acordo com uma publicação do Business Insider, a firma de Mark Zuckerberg anunciou vagas de emprego para "especialistas em credibilidade de notícias".

Lembrando que, há alguns anos, sob suposta discriminação com a direita e conservadorismo, a equipe responsável pela seleção e aprovação das "notícias mais quentes do momento" foi demitida, e substituída por algoritmos – que pelo visto, acabaram não funcionando como o esperado na tentativa de suprimir notícias falsas.

Além de ficarem responsáveis pela fiscalização das notícias compartilhadas e publicadas, os novos contratados também certificarão de que os usuários e empresas não infrinjam as novas políticas de anúncio político, que visam uma maior transparência.

Essa segunda parte, em específico, chega como resultado do escândalo envolvendo a Cambridge Analytica e o vazamento de dados de milhões de pessoas, para uso em campanhas políticas, incluindo a do atual presidente dos EUA, Donald Trump.

Se a nova iniciativa do Facebook para combater as Fake News funcionará ou não, ainda não sabemos, mas é bom lembrar que em iniciativas passadas, a rede social deu mancadas inesquecíveis como, por exemplo, deixar que seus usuários classifiquem por si só as notícias como confiáveis ou não.