Android 07 Set
O superpopular título Fortnite finamente desembarcou no Android no mês passado, e como suspeitávamos, o game explodiu em termos de popularidade na plataforma do robôzinho verde.
A Epic Games, desenvolvedora responsável pelo jogo, revelou em uma publicação em seu blog oficial que mesmo não tendo sido lançado na Google Play Store, o título já foi capaz de bater a marca de mais de 15 milhões de jogadores – e 23 mil interessados em jogar.
Estamos falando de números absurdos para apenas um mês de lançamento; a empresa relata que:
Nos primeiros 21 dias desde o lançamento do Fortnite no Android, o interesse tem sido extremamente algo, ultrapassando 23 milhões de jogadores adentrando nosso beta e 15 milhões instalando nosso APK. Mesmo estando em uma fase de convite no Android, nossa conversão dos jogadores tem sido similar à do beta para iOS.
Os parceiros da Epic foram fundamentais no lançamento do game para Android; a desenvolvedora trabalhou em conjunto com engenheiros da Samsung para aprimorar o desempenho nos tops de linha da marca.
A ARM, Google, Qualcomm, Razer, HiSilicon, Imagination Technologies e diversas outras também estiveram envolvidas no processo, tudo para deixar o Fortnite rodando "lisinho", identificando falhas de memória, otimizando o OpenGL, dentre outras diversas medidas.
Um aspecto que a Epic comentou que atrapalha diversos desenvolvedores da plataforma Android diz respeito à fragmentação – 92% dos jogadores da versão beta estão rodando o Oreo ou Android Pie, mas a firma mostrou-se positivamente surpresa em ver que o jogo rodava bem em aparelhos de até dois anos como, por exemplo, o Galaxy S7.
Para se certificar de que o jogo teria o desempenho otimizado em diversos aparelhos, a firma criou diferentes perfis, cada um voltado para um específico tipo de hardware:
Para conseguir lidar com esse tipo de complexidade, usamos o sistema de perfil hierárquico de dispositivo no Unreal Engine.
Começamos criando quatro diferentes perfis de desempenho: Low, Mid, High e Epic. Esses perfis mudam os ajustes da escala no motor que permite que o jogo rode em dispositivos com diferentes características de performance.
O Low reduz o máximo possível da visibilidade à distância e desabilita todos os recursos gráficos opcionais. O Epic já deixa tudo ligado: sombras, vegetação, distâncias de visão, nos dispositivos mais recentes.
Além disso, também temos um conjunto de perfis de GPU, por exemplo, Adreno 54x e Mali G72. Eles escolhem um perfil de desempenho que melhor encaixa nas habilidades do hardware, bem como permite ativar otimizações e alternativas para aquele hardware específico.
Para finalizar, temos uma série de perfis para dispositivos específicos, por exemplo, Samsung Galaxy Note 9 com Adreno e Google Pixel 2 XL. Essa última camada de perfis nos permite habilitar alternativas ou otimizações para dispositivos específicos, caso seja necessário.
Em sua postagem no blog oficial, a desenvolvedora também detalhou como lida com malware, já que o jogo não é distribuído na Play Store – o que, inclusive, foi utilizado para distribuir ameaças no formato APK próximo do lançamento no Android.
Para prevenir contaminações, a Epic Games está se esforçando para tirar do ar páginas que oferecem o download do Fortnite de maneira não autorizada – até então, 47 sites já foram erradicados graças a uma equipe especial de monitoramento. Para mais detalhes, incluindo informações técnicas detalhadas, visite a fonte desse artigo.
Você está jogando Fortnite no Android? O que acha do título até então? Compartilhe sua opinião com o TudoCelular no espaço abaixo destinado a comentários.
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