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Adolescentes lucram fortunas vendendo contas hackeadas do Fortnite

20 de dezembro de 2018 9

O popular jogo Fortnite, que há pouco recebeu um update trazendo suporte a ainda mais chipsets Snapdragon, é um dos FPS (First Person Shooter) mais jogados da atualidade, ultrapassando 30 milhões de jogadores em apenas alguns meses.

Com toda essa popularidade, era inevitável que hackers começassem a se aproveitar de todo o sucesso para lucrar, e é o que está acontecendo, de acordo com uma publicação recente feita pela BBC.

O que impressiona, além dos milhares de dólares que estão sendo ganhos com as vendas de contas hackeadas, é a idade de muitos dos hackers por trás desse esquema.

Estamos falando de adolescentes de 14 anos, que estão fazendo verdadeiras fortunas de forma ilícita. As contas são comercializadas por preços que iniciam em pouco mais de R$2,00 e vão até mais de R$400, em conversão direta.

Apesar do jogo não ter um sistema pay-to-win (onde a conta paga dinheiro real para ter vantagens dentro do jogo), há alguns itens cosméticos in-game valiosos, especialmente os skins mais raros para armas e personagens.

Fortnite conta com um sistema de autenticação em dois passos, porém, devido à inconveniência muitos jogadores acabam por deixá-lo desativado, colocando suas contas em risco.

Um dos entrevistados pela BBC revelou que entrou no mundo de vendas de contas hackeadas do Fortnite aos 14 anos, após ter sua própria conta hackeada.

O pior é que ele sequer conseguiu recuperar sua conta, vendo que o novo dono havia habilitado a autenticação em dois passos – que requer acesso a um código de confirmação enviado para o e-mail.

Após o episódio, ele conseguiu comprar uma conta hackeada por pouco mais de R$2,00, e aí, se aproximou da equipe de hackers, que o mostraram onde conseguir várias contas que haviam sido vazadas em brechas de segurança nos últimos anos.

Uma vez que ele aprendeu como obter as credenciais roubadas, e dominou as ferramentas usadas pelos hackers, logo começou a ganhar acesso a outras contas.

Mesmo tendo noção de que esse tipo de atividade era criminosa, infelizmente, muitos adolescentes continuam a praticá-la.

De acordo com a reportagem, desde o lançamento do jogo mais de R$3 bilhões já foram ganhos pela Epic Games, desenvolvedora do Fortnite, com a venda de skins no jogo.

Com a base de usuários crescendo cada vez mais, grupos hackers aproveitam para explorar as falhas e lucrar com elas – algo que em alguns países rende até dois anos de cadeia.

O chefe da NCA (National Crime Agency), Ethan Tomas, acredita que influenciadores no segmento gamer deveriam ajudar avisando os mais jovens sobre a existência das leis, e as consequências da prática desse tipo de atividade.

A Epic Games já está ciente desse tipo de atividade desde março, e mesmo assim, ainda não tornou obrigatório o uso do fator de autenticação em dois passos, algo que poderia fazer toda a diferença.

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