Samsung 21 Dez
Considerado um dos principais problemas da atualidade, a vida útil de baterias não tem acompanhado a evolução percebida nos demais componentes de smartphones, tablets e notebooks, sendo basicamente a mesma há anos.
Isso no entanto, não significa que a industria e pesquisadores estão parados sem desenvolver, tendo como exemplos não tão antigos a confirmação de estudos para a produção em larga escala de baterias de grafeno pela Samsung e a possibilidade de em algum momento, o cânhamo ser opção a esta.
Não bastante, hoje tivemos mais um importante passo relacionado à caminhada por baterias melhores e mais eficientes, sendo essa vindo diretamente dos laboratórios da Intel, graças a um estudo realizado pela pesquisadora Mya Le Thai, ex-estudante de doutorado da Universidade da Califórnia em Irvine e atual Engenheira de Processos Sênior da marca.
A descoberta, que aumentaria a vida útil de uma bateria para até 400 anos surgiu devido a um estudo sobre as propriedades do nanofio de ouro para utilização em baterias comerciais, sendo considerado um achado importante e "de sorte".
Esse componente, por si só, tem capacidade de sobreviver por até 6.000 ciclos de carga (ou 7.000 com muita sorte), porém, ao revestir este com uma espécie de gel eletrolítico, foi criado um circuito capaz de resistir a 200.000 cargas sem perda no desempenho, bem como sem registros de rompimento dos nanofios.
Obviamente, essa descoberta é apenas inicial, devendo demorar ainda para que vejamos chegar efetivamente ao mercado mas já é um grato sinal de que o futuro pode nos reservar baterias com maior vida útil, algo que pode inclusive não somente favorecer eletrônicos como também outros mercados como o de carros elétricos, aeroespacial e mais.
E aí, o que você acha da descoberta? Fala pra gente nos comentários!
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