26 Fevereiro 2015
Por meio de uma publicação em sua página oficial no Facebook, Xiaomi sugeriu o início de suas atividades no município de São Paulo. Com o mascote aparecendo logo em frente ao Parque Ibirapuera, inaugurado em 21 de agosto de 1954 para a comemoração do quarto centenário da cidade, tudo indica que companhia conhecida como "Apple da China" finalmente desembarcou em nosso país. Acumulando centenas de curtidas, os fãs da marca já podem criar expectativas para a estreia dos dispositivos asiáticos em solo tupiniquim.
A novela Xiaomi-Brasil já dura meses. A empresa começou a operar formalmente em nosso território em meados de 2014, dando entrada nos processos burocráticos que preparam o terreno para a distribuição de produtos e formação da infraestrutura nacional. Neste mês, ainda em sua página no Facebook, outra imagem foi divulgada para cativar os entusiastas brasileiros, usando o título, "É... acho que seria mais rápido cavar um buraco até o Brasil", com objetivo de elevar as esperanças dos adeptos. Desta vez, São Paulo protagoniza a investida publicitária:
Pre-pa-ra!
Levantando uma das dúvidas mais comuns ao imaginar a Xiaomi atuando no Brasil, um dos comentários mais populares na publicação questiona se o método de comercialização será igual ao praticado na China, disponível apenas virtualmente, ou se lojas físicas serão elaboradas para saciar a demanda. Na Índia, primeiro passo dado pela empresa antes de chegar ao país verde e amarelo, as vendas são realizadas somente em sites, então não devemos esperar por estabelecimentos similares aos da Apple ou Samsung.
Xiaomi criou sua popularidade ao focar em uma política simples, mas eficaz. Ao invés de encarecer o custo de produção e se embasar no montante para lucrar, o valor final é moderado e a quantidade de unidades despachadas está em cargo de gerar a receita para alimentar os investidores e a própria equipe asiática. Em analogia, é como adquirir ouro pelo preço de prata. O que nos resta saber, todavia, é se os impostos cobrados pelo nosso governo removerão o status de alto "custo-benefício" ligado à marca.
Comentários