01 Agosto 2017
O Facebook permitirá conteúdo explicito e violento em seu livestream de vídeo apenas em algumas circunstâncias, conforme anunciado nesta sexta-feira (08/07).
Em comunicado, a companhia ressaltou que fará uma análise do conteúdo. Casos como "se uma pessoa testemunhou um tiroteio, e usou o Facebook Live para aumentar a consciência ou encontrar o atirador" serão autorizados, outros, com foco na violência e sensacionalismo usados para "zombar da vida ou celebrar o tiro" serão censurados.
O vídeo ao vivo no Facebook é um formato novo e crescente. Nós aprendemos muito ao longo dos últimos meses e continuaremos a fazer melhorias para esta experiência sempre que pudermos
A informação é publicada no momento que os Estados Unidos está em chamas em mais uma série de conflitos raciais, envolvendo cidadãos negros e policiais.
O primeiro caso é do supervisor de uma cafeteria, assassinado durante uma batida policial de rotina. A namorada de Philando Castile filmou a desastrosa ação no estado de Minnesota e a divulgou no Facebook, mas o vídeo foi retirado na hora. Além deste caso repercutido na mídia internacional, Alton Sterling foi morto na última quinta-feira (07/08) em Louisiana.
Durante um protesto em Dallas para a campanha "Black Lives Matter" ("Vidas Negras Importam", na tradução literal), no estado do Texas, um franco-atirador acertou 11 agentes brancos, dos quais cinco morreram.
As redes sociais, especificamente nesta ocasião, têm desempenhado um grande papel na documentação de cada um desses eventos.
Ferramenta recente
O Facebook Live foi disponibilizado para todos os usuários em abril deste ano. Quando lançada, em agosto de 2015, apenas celebridades e veículos de comunicação podiam gravar vídeos ao vivo para seus seguidores. Desde então, a ferramenta tem feito sucesso. O sistema já transmitiu até um parto, na Califórnia.
Comentários