Há algumas semanas, descobrimos que o Galaxy S7 Active havia falhado no teste de resistência à agua, contrariando um de seus ‘diferenciais’ que é justamente esse tipo de recurso.

Sabendo do ocorrido, e após receber reclamações de diversos clientes, a Samsung se manifestou, informando que o problema seria coberto pela garantia, e poucos dias depois, afirmando que o defeito tratava-se de um problema na linha de produção, mas que já havia sido resolvido.

Tendo dito isso, o detalhe aqui é que a sul-coreana recusou-se a cobrir aparelhos que venham a apresentar o defeito após os 12 meses de fabricação, mesmo que já tenha sido constatado tratar-se de um problema de fabricação.

Pelo fato de nem ela nem a AT&T (operadora de telefonia móvel que detém exclusividade de venda desse modelo) terem divulgado números de série afetados, usuários estão tendo que testar seus aparelhos “na cara e na coragem“, para ver se sobrevivem a mergulhos, pois caso eles sejam danificados depois, não terão direito de substituição.

O problema é que, como os modelos com defeito de fabricação não foram identificados, novos compradores acabam ainda correndo o risco de levar pra casa uma unidade defeituosa do aparelho sem sequer ter conhecimento.

Quando levamos em consideração que nem todos os empregados da AT&T estão por dentro dos termos de garantia e troca em relação ao S7 Active e sua resistência à água as dores de cabeça só aumentam — mesmo que a Samsung tenha dito que as trocas serão realizadas no estabelecimento onde o aparelho foi comprado, diversos vendedores estão orientando erroneamente os clientes a procurarem a Samsung para resolver o problema.

Uma página especial da própria AT&T já comenta sobre o procedimento de troca orientando dirigir-se a uma loja da operadora ou ligar para a central de atendimento.