24 Dezembro 2016
No começo de novembro a Lenovo anunciou o Moto M, uma nova linha de smartphones que acreditava-se ser um aparelho exclusivo da China. Agora, a empresa disponibilizou este novo smartphone em um novo país, além de ter revelado também uma grande novidade: um novo chipset, fabricado pela Qualcomm.
O Moto M chega agora nos Emirados Árabes com um número de modelo diferente. Na China ele é vendido como XT1662, enquanto nos Emirados Árabes é o XT1664. A diferença é que o aparelho anunciado no país do Oriente Médio conta com o Snapdragon 617 e não o Helio P15, assim como na China. Isso deve agradar os usuários que gostariam de ver um chipset Qualcomm no aparelho, já que a MediaTek não é tão apreciada no ocidente.
Este lançamento também abre portas para a comercialização do aparelho em outros países, já que ele pode ser utilizado sem problemas nas operadoras estadunidenses como Verizon e Sprint.
O Brasil é um dos maiores mercados para a Motorola e a Lenovo não parece disposta a perder o sucesso que tem por aqui. Por conta disso, é bastante provável que a empresa decida trazer o Moto M para terras tupiniquins. Caso isso aconteça, ele ficará um pouco abaixo do Moto Z Play e iria competir diretamente com modelos como o Galaxy A7 (2016).
Especificações técnicas
- Tela Super AMOLED de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080)
- 4 GB de memória RAM
- 64 GB de memória para o armazenamento interno
- Expansível via cartão microSD de até 128 GB
- Chipset Snapdragon 617 com oito núcleos de processamento com clock de 1,5 GHz
- GPU Adreno 405
- Câmera principal de 16 megapixels com autofoco em detecção de fase e dois LEDs para o flash
- Câmera frontal de 8 megapixels, usando lentes grande-angulares de 85 graus
- Leitor de impressões digitais no painel posterior
- Dolby Atmos para reprodução sonora (porta de 3,5 milímetros inclusa)
- Porta USB Type-C
- Bateria de 3.050 mAh
- Android 6.0.1 Marshmallow como sistema operacional
Até o momento a Lenovo apenas anunciou o Moto M nos Emirados Árabes e o aparelho ainda não está disponível para venda e portanto não é possível saber quanto a empresa chinesa irá cobrar por ele. De qualquer forma, acredita-se que ele custará algo próximo aos US$ 295 (R$ 1 mil, em conversão direta) cobrados na China.
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