31 Março 2018
uleFone Gemini Pro já passou por nosso unboxing e hands-on com primeiras impressões, sendo um dispositivo com belo design e com o popular recurso dual cam. Também traz a plataforma Mediatek Helio X27 e 4 GB de RAM. Mas agora é chegado o momento de conferirmos como o dispositivo se sai em testes com a bateria de 3680mAh.
Com suporte a recarga rápida os 3680mAh são preenchidos de energia após 2 horas e 15 minutos. Carga que pode ser utilizada para 8 horas e 46 minutos em reprodução de vídeos, ou gravar vídeos por 4 horas e 27 minutos, ou fazer chamadas por 11 horas e 33 minutos ou ainda videochamadas por 3 horas e 46 minutos.
No gráfico acima vemos que o Gemini Pro poderia oferecer uma autonomia melhor, considerando que possui uma bateria grande e, apesar da tela de 5,5 polegadas, conta com o Android 7 Nougat puro. E o resultado detalhado da simulação de uso real você confere a seguir.
Para conhecer a autonomia do Gemini Pro também em uso real, realizamos um teste simulado com o aparelho durante todo o dia seguindo a metodologia abaixo:
- 6 minutos (cada) de navegação no site do Tudo Celular usando o Chrome, vídeos no YouTube, vídeo no MX Player, streaming no Spotify, músicas no PowerAMP, WhatsApp e jogos (6 jogos - 1 minuto cada);
- 4 minutos de chamadas via 3G;
- 2 (cada) minutos de Facebook, Gmail e Google Maps.
Foram ciclos com pausas de 30 minutos até que a bateria do smartphone descarregasse. Após concluído o último ciclo tivemos uma melhor noção sobre a autonomia em uso real.
Passamos o dia inteiro testando a bateria do uleFone Gemini Pro e registramos os seguintes resultados:
- O carregador com suporte para recarga rápida precisa de 2 horas e 15 minutos para encher totalmente a bateria de 3.680mAh.
- Após uma hora conectado à tomada o aparelho é recarregado cerca de 50%.
- Foram necessárias 9 horas e 29 minutos para fazer a bateria desligar o aparelho, com o brilho da tela em 200 lux durante todo o tempo.
- A tela permaneceu ligada por 4 horas e 38 minutos no período.
- Neste período foram feitas ligações que totalizaram 24 minutos.
- Realizamos 6 ciclos de testes que incluíram:
- 36 minutos de navegação no Chrome;
- 180 minutos de WhatsApp, Spotify, PowerAmp, MX Player e YouTube (36 minutos cada);
- 36 minutos de jogos, 6 minutos cada: Pokémon Go, Subway Surfers, Modern Combat 5, Asphalt 8, Candy Crush e Injustice;
- 36 minutos de Facebook, Gmail e Google Maps (12 minutos cada);
- 24 minutos de chamadas de voz via 3G;
- Temperatura da bateria ficou entre 27 e 36°C.
O Gemini Pro demonstrou que não adianta muito uma bateria com 3680 mAh se a plataforma que a acompanha não gerencia bem essa energia. O Helio X27 da Mediatek poderia ter ido muito melhor que o Snapdragon 617 da Qualcomm que também entregou 6 ciclos no Alcatel Idol 4.
Para termos noção do que a uleFone poderia ter conseguido, temos o exemplo do Moto Z2 Play que conta "apenas" com 3000 mAh e conseguiu (graças ao Snapdragon 626) o dobro da autonomia do Gemini Pro. Claro, aqui precisamos lembrar que os valores também são equivalentes aos resultados, com o Gemini Pro custando metade que o rival Motorola.
Ainda teremos o teste de velocidade (além de comparativos de tela e câmera) com o smartphone chinês e seu SoC de dez núcleos. Mas você já pode ter ciência de que dificilmente ficará sem recorrer à tomada durante um dia de uso do Gemini Pro se for um usuário de moderado para hardcore.
A GearBest cedeu o smartphone utilizado no vídeo. Você pode encontrar o Gemini Pro (preto ou vermelho) por US$ 250 (~R$ 780 - cotação do dia 22/07) com frete grátis, mas sem considerar taxas de importação. E se você ainda não sabe como importar, basta conferir nosso passo a passo em uma pauta especial, lembrando que você pode parcelar a compra no cartão de crédito.
Em destaque
Transmissão encerrada!
Foram 4 horas e 38 minutos de tela com 6 ciclos completos. Obrigado por nos acompanhar na live. Os dados completos serão adicionados na pauta acima.
E o Gemini Pro acaba de desligar. Em alguns minutos atualizaremos aqui com os dados finais.
De volta para fechar o teste de bateria do Gemini Pro, temos 7% de carga para ver até onde o aparelho chega, já que dificilmente conseguirá completar mais um ciclo.
Fechamos o sexto ciclo com 9% restante na bateria. Nós iremos para mais uma pausa e tentaremos retornar para o sétimo ciclo, mas sem saber se ele chegará até o final.
O que temos para iniciar o sexto ciclo é 22% de carga. Será que conseguiremos ir até o sétimo?
Mais um ciclo encerrado (o 5º) e temos agora 24% de carga restante, com 3 horas e meia de tela. Provavelmente teremos apenas mais 2 ciclos, mas ainda nem é possível garantir. O Gemini Pro está apresentando lentidão e travamentos ao alternar tarefas em segundo plano.
Com quase 3 horas de tela até aqui, fechamos o quarto ciclo com 42% de carga no Gemini Pro. Agora mais 30 minutos de pausa.
Terceiro ciclo fechado e 56% de carga restante. O Helio X27 está se mostrando bem esfomeado, nesse ritmo teremos provavelmente entre 6 e 7 ciclos, no máximo.
No segundo ciclo o Gemini Pro caiu dos 86% de carga para 73%. Já dá para perceber que o consumo está acima de 10% por ciclo. Como o GSAm Battery não conversa muito bem com o Android Nougat a menos que haja acesso root, infelizmente não temos como ter certeza sobre os apps que mais estão consumindo.
Comentários