Ao que tudo indica a crise interna que afeta a Uber após inúmeras polêmicas que causaram a retirada de Travis Kalanick do cargo de CEO da companhia em julho, estão longe de ter um fim e divide opiniões.

De acordo com informações do BuzzFeed americano, o executivo afirma que o processo movido pelos investidores da Benchmark Capital Partners, uma das maiores acionistas da empresa, se trata de um "ataque pessoal público" e que eles "planejaram secretamente" sua saída do comando-geral.

Segundo os advogados do ex-chefão da companhia, esses executivos se aproveitaram do trágico momento vivido por Kalanick, que perdeu a mãe em um acidente de barco próximo a deixar o cargo.

Eles executaram seu plano no mais vergonhoso dos tempos: imediatamente após Kalanick ter experimentado uma tragédia pessoal horrível", afirma o documento.

Mesmo afastado das atividades, Kalanick se mantém como membro do conselho administrativo da Uber, uma vez que por ser um dos co-fundadores ele possui ações da empresa em seu nome.

Contudo, esse é apenas um dos grandes problemas que a companhia precisa solucionar. Além desse somam-se as acusações de assédio sexual e discriminação por parte de executivos e, mais recente, um processo de violação de patentes da Waymo, uma companhia da Alphabet (Google).