15 Agosto 2016
A tendência emergente das contratações trabalhistas também está presente nas empresas gigantes de tecnologia, como a Apple, que anunciou sua intenção de contratar o pessoal de segurança com contrato em regime integral, terceirizado, assim como fez o Google de modo semelhante no ano passado.
No atual clima financeiro as empresas tecnológicas são observadas com maior rigor no que tange aos procedimentos de contratação. Conforme o relatório que lançou na mídia, a Apple deve providenciar sistema contratual em casa para grande parte dos funcionários de segurança.
Ainda no anúncio oficial a Apple indicou que trabalha em colaboração estreita com a atual empresa de segurança no sentido de permitir a contratação de outros contratantes de empreendimentos menores.
Apple - Críticas no caminho
Após poucas horas do anúncio Apple em terceirizar o pessoal da segurança ao tempo integral surgiram inúmeras críticas. Críticos indicam que a marca apenas procede desta maneira para não bancar o custo do ônus trabalhista, terceirizando e obtendo lucro, enquanto as empresas terceirizadas pagam salários baixos aos funcionários.
Há pouco tempo surgiu a denúncia da ONG chinesa, provando que uma empresa terceirizada pela Apple explorou trabalhadores em Taiwan. Ou seja, ao terceirizar serviços fora dos Estados Unidos, a marca não consegue investigar de modo correto para saber se os empreendimentos contratados respeitam ou não os direitos trabalhistas.
Outro ônus trabalhista está no uso dos ônibus para mover seus empregados por toda a península de San Francisco. Sem contar que não é novidade o fato de funcionários das gigantes em tecnologia (Yahoo, Apple, Facebook, etc.) se organizarem em sindicatos para exigirem mais salários e direitos – o clima está tenso!
Apple de olho na crise
Desde o ano de 2009 as gigantes tecnológicas reclamam em demasia por causa da crise econômica, que prejudicou o consumo de modo considerável. Na NASDAQ, boa parte das empresas perdeu bilhões de dólares. Fatos como estes representam principais argumentos das gigantes tecnológicas a economizarem com o custo da força-de-trabalho.
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