Foxconn é uma fabricante taiwanesa de componentes eletrônicos e, conforme o tempo, tornou-se uma peça principal para a Apple. Por ser capaz de manufaturar partes internas em grandes quantidades, promover a qualidade requerida e cobrar um valor modesto por isso, a companhia conquistou os executivos da gigante de Cupertino, sendo o nome mais importante quando a construção de iPhones e iPads é o assunto. Porém, ao entrar em um acordo com a Maçã, a produtora pode conseguir o título de revendedora de smartphones em território chinês.

De acordo com uma reportagem produzida pelo jornal Bloomberg, Foxconn receberá aparelhos usados e, por meio de sua infraestrutura industrial, consertará tudo o que for necessário, deixando o dispositivo "novinho em folha" depois da recuperação. A medida permitiria a arrecadação financeira não só em celulares modernos, cujo valor quase sempre não é uma pechincha, mas também em gadgets que ainda continuam operando normalmente, só precisam de alguns retoques. A expansão da sociedade entre ambas as empresas será rentável para as duas.

Para fazer tudo funcionar perfeitamente, Apple deve se inspirar no mercado dos Estados Unidos da América antes de investir no novo programa chinês. Na terra do Tio Sam, consumidores que estão interessados em levar para casa um modelo mais recente de iPhone podem entregar o antigo e receber um bônus por isso, evitando a dor de cabeça encontrada na hora de vender um smartphone. A partir daí, terceirizadas ficam em cargo de renovar os produtos entregues para, posteriormente, comercializar o resultado às demais lojas da região.

Na China, o projeto seria o mesmo. Clientes infelizes com seus aparelhos ultrapassados entregariam a caixa completa a fim de ser bonificado na aquisição de uma versão mais nova. Foxconn, então, compraria os dispositivos entregues e teria certeza de deixá-los prontos para a venda. Naturalmente, seria uma opção interessante aos moradores do país asiático, pois teriam acesso a um enorme acervo do celulares com a icônica maçã estampada na traseira, mas não precisariam desembolsar um grande valor para poder chamá-los de seus.