Segurança 18 Abr
O mercado digital brasileiro segue como alvo de cibercriminosos que tentam cometer golpes financeiros se aproveitando de informações vazadas na dark web e táticas de persuasão como o phishing, modalidade que consiste em induzir à vítima ao erro inserindo seus dados pessoais em uma página fraudulenta.
Conforme revela um levantamento realizado pela Serasa Experian, empresa obrigada pela Justiça em 2020 a parar de vender dados pessoais dos brasileiros, o número de tentativas de fraudes bancárias demonstrou um crescimento de quase 62 mil registros em março de 2022, sendo registrado 389 mil ataques contra 327 mil no mesmo período do ano anterior.
Esse resultado corresponde a um crescimento de 18,2% em apenas um ano, isto é, uma pessoa é vítima de fraude a cada 7 segundos no Brasil ou, para ficar mais fácil de compreender, a cada hora cerca de 480 cidadãos são alvos de cibercriminosos em todo o país, número que tende a crescer nos próximos meses.
A empresa revela que os jovens com idades entre 18 e 25 anos são os mais afetados pelos golpes, totalizando um aumento de 20,6% se contrapusermos os dados com março de 2021. Em seguida, estão as pessoas de 26 a 35 com alta de 19,5%, enquanto o público entre 36 e 50 anos sofreu 18,8% mais tentativas.
Segundo o estudo, a região Nordeste foi a que mais teve aumento no número de tentativas de fraudes somando 20,4%, seguida pelo Sudeste (19,9%) e Centro-oeste com 17,5%, localidades que compõem as três primeiras colocações no ranking que aborda o crescimento dos golpes bancários no Brasil.
O setor do varejo foi o principal alvo com avanço de 74,1% de número de tentativas de fraudes. Apesar disso, o segmento de telefonia conseguiu bons resultados registrando queda de 28,3% nos golpes nesse intervalo.
As tentativas de golpes seguirão ocorrendo. Mecanismos para conter as fraudes são constantemente evoluídos, mas os golpistas na mesma frequência e velocidade estão buscando novas formas de cometer seus crimes. Por isso, é fundamental que o consumidor tenha muito cuidado ao compartilhar suas informações.”, comentou Caio Rocha, Líder de Produtos de Verificação de Identidades e Prevenção à Fraude da Serasa Experian.
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