Em evento digital realizado nesta quarta-feira (26), o diretor de evolução tecnológica de rede da Claro, Luiz Bourdot, contou as suas previsões para o futuro da conexão 5G no Brasil. Na avaliação do executivo, a tecnologia permitirá velocidade acima de 2 Gbps no país.

No entanto, para isso acontecer, seria necessário realizar o leilão dos espectros destinados exclusivamente à rede móvel de quinta geração, pela Anatel. Somente com mais espectro, o potencial completo seria alcançado.

Somente ao utilizar uma conexão de 100 MHz na faixa de 3,5 GHz, Bourdot afirma ser possível atingir velocidade de navegação de 1,16 Gbps. Vale lembrar que o 5G DSS anunciado pela empresa passou de 400 Mbps, em testes do TudoCelular.

Quando as novas frequências forem vendidas pelo órgão regulador, a intenção da operadora é unir as faixas das redes LTE (4G) com as novas destinadas exclusivamente à tecnologia de quinta geração.

Em outras palavras, o DSS continuará em funcionamento após a licitação da Anatel, como um complemento para as futuras frequências. Isso porque alguns espectros, como os 3,5 GHz, possuem uma área de cobertura menor e exigem mais antenas instaladas. Ou seja, o compartilhamento dinâmico serviria para atingir as bordas nas regiões atendidas.

Vale lembrar que a Claro tem implantado a rede 5G DSS nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A intenção inicial é criar uma base de clientes com dispositivos compatíveis e gerar um entendimento maior sobre os usos e modelos de negócio da nova tecnologia no país.

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