16 Setembro 2021
Se você é um pai ou responsável, deve saber que vigiar o que seu filho faz on-line nos dias atuais, onde a internet está em praticamente tudo a nossa volta, é uma tarefa complicada.
Por causa disso, muitos acabam apenas configurando filtros para apps nos smartphones e tablets de suas crianças, e acham que isso já vai resolver todo o problema – mas um caso recém-ocorrido mostrou que, até mesmo em jogos voltados para o público infantil, pais e responsáveis devem estar sempre atentos.
Trata-se de um "estupro" ocorrido em Roblox, um jogo multiplayer on-line para crianças; a vítima foi o personagem de uma menina de 7 anos, filha de amber Petersen.
Quando a mãe estava colocando sua filha para dormir, a criança mostrou-se confusa olhando para a tela e perguntando para sua mãe do que aquilo se tratava:
A mãe publicou as capturas de tela e fotos do ataque nas redes sociais, que foram acompanhadas de uma mensagem que dizia algo como:
Pais/Cuidadores... não só peço que vocês excluam esse aplicativo, espero que vocês chequem todos os seus dispositivos e as configurações deles", disse a publicação no Facebook de Amber Petersen, que também afirmou que se sentiu "traumatizada e violada em diversos aspectos.
A desenvolvedora do título, Roblox Studio, afirmou estar ultrajada com o ocorrido, bem como se certificou de banir os jogadores que foram responsáveis pelo estupro, que violaram as regras de conduta do jogo.
De acordo com um porta-voz da empresa:
Nós temos tolerância zero para esse comportamento. Nosso trabalho para garantir uma plataforma segura está sempre evoluindo e continua sendo uma prioridade máxima.
Vale salientar que Roblox é classificado como um jogo para crianças com 7 anos ou mais de idade na Europa e 10 anos ou mais nos EUA – porém, a média de idade dos jogadores (que já conta com mais de 64 milhões de usuários ativos mensalmente) no título é de 14 anos.
E o que aprendemos com essa lição? Que em hipótese alguma, devemos deixar crianças sem monitoramento enquanto utilizam apps ou jogos on-line.
É claro que cada pessoa terá uma forma diferente de criar seus filhos, alguns um pouco mais restritos, outros com maior liberdade, porém, é imprescindível sempre manter um diálogo com as crianças.
O intuito é ajudá-las a entender não só sobre privacidade, mas também sobre situações estranhas que podem vir ocorrer, e que essas sempre deverão ser avisadas para os pais ou responsáveis.
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