
Economia e mercado 24 Jul
26 de julho de 2018 40
Mais do que falar sobre medidas para o combate de fake news, o Facebook finalmente está começando a fazer algo para impedir esse conteúdo na rede.
Nesta semana vimos que a rede de Mark Zuckerberg desativou 196 páginas e 87 perfis acusados de usarem a plataforma para disseminação de notícias falsas, o que jogou ralo abaixo a comunicação com as mais de 500 mil pessoas com as quais essas contas se comunicavam. Além disso, no começo do mês o site desativou também a famosa página de humor controverso Corrupção Brasileira Memes.
Porém, muitos têm ficado incomodados com a iniciativa da empresa, incluindo o deputado federal Jerônimo Goergen, do PP.
O congressista é também o coordenador do Movimento Brasil 200 no Câmara dos Deputados, cuja página representativa no Facebook também foi desativada. O político, eleito pelo Rio Grande do Sul, agora quer instaurar uma CPI para investigar a rede social, a cobrando maiores explicações.
Para obter sucesso, porém, o deputado precisará recolher a assinatura de outros 171 colegas de trabalho, além de discutir o assunto em uma comissão interna da Câmara por pelo menos 90 dias, fora prazos prorrogativos, que poderiam ser pedidos por outros parlamentares ou o próprio Facebook, caso convocado para participar dessa fase do processo.
Posteriormente, o Ministério Público Federal decidiria eventuais sanções a serem aplicadas à rede social.
Como se pode observar, o prazo para que a CPI venha a ganhar vida e oferecer resultados impediria que medidas efetivas fossem tomadas antes do período eleitoral, o que poderá diluir a eventual adesão de outros políticos e partidos à discussão.
Vale lembrar, o coordenador do Movimento Brasil 200 não foi o único a criticar a postura do Facebook: em suas páginas, o Movimento Brasil Livre (MBL) reclamou da desativação dos perfis e páginas de parceiros.
O movimento do Facebook vem depois de diversas promessas no sentido do combate à divulgação de notícias falsas: a rede social agora trabalha com agências de checagem, que se classificam notícias como inverídicas, a plataforma reduz o alcance das mesmas. Além disso, no WhatsApp a empresa tem procurado limitar o encaminhamento de mensagens, após uma série de mortes motivadas por difamação na Índia.
E você, o que achou da decisão do Facebook? Conte para a gente nos comentários!
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