Android 26 Jun
Bem, o WhatsApp está no centro de mais um embate judicial. Dessa vez, o serviço do Facebook foi requerido pela Polícia Federal a repassar conversas realizadas no aplicativo por um grupo de investigados na Operação Malote, deflagrada pela PF em Umuarama, Paraná.
O trabalho se dava no sentido de investigar uma rede de traficantes de drogas que usava a plataforma para a troca de informações. Quando interpelada para colaborar, a corporação dona do Facebook e outros serviços informou que não poderia cooperar, vez que a criptografia impede que qualquer pessoa além do remetente e destinatário consigam acessar o conteúdo das conversas.
Em virtude da negativa o serviço foi multado em incríveis R$ 2 bilhões. Por achar o valor desproporcional o Facebook recorreu, e então o relator do caso - João Paulo Gebran Neto - concordou, com o montante caindo para R$ 23 milhões.
O porta-voz do WhatsApp no Brasil afirmou respeitar o trabalho das autoridades, mas reforçou as especificidades do serviço, como a criptografia de ponta a ponta, que garante o embaralhamento das conversas e sua correta leitura apenas pelos emissários e destinatários das mensagens.
Vale lembrar, desde as eleições o WhatsApp tem sido questionado dentro e fora da Justiça sobre como isso dificulta investigações. Os grandes casos envolvendo fake news compartilhadas no mensageiro são o maior exemplo disso.
Desde então, a companhia tem implementando algumas limitações como redução no limite de encaminhamentos, e mais recentemente alterou suas políticas de uso para impedir o uso por spammers e outros com tendência a disparos massivos.
E você, o que achou desse caso? Acredita que esse tipo de proteção à privacidade dos dados dos usuários seja importante ao ponto da empresa não ser capaz de cooperar com as autoridades? Conte para a gente nos comentários!
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