
Android 23 Abr
29 de abril de 2024 34
Atualização (29/04/24) - JB
Em resposta à intimação do ministro Alexandre de Moraes, advogados da rede social X (ex-Twitter) disseram que uma "falha operacional" permitiu que usuários investigados conseguissem se manter ativos na plataforma.
Em um documento de 20 páginas, os advogados explicam que os donos das contas tentaram, por diversas vezes, contornar as restrições impostas pela justiça brasileira, fazendo novas contas.
Além disso, essa falha permitiu que alguns deles conseguissem editar o perfil bloqueado para colocar um link que direcionava o usuário para lives em outras plataformas online.
Para isso, era preciso usar o aplicativo da rede social, uma vez que na versão web o bloqueio era de 100%.
essas pessoas tem o histórico de tentar incessantemente quebrar as medidas de segurança impostas. Elas se aproveitam de falhas operacionais e vulnerabilidades sistêmicas dentro da plataforma para continuar usando.
Por fim, a rede social X classificou esses casos como "incomuns" e disse que corrigiu os bugs assim que os detectou.
Texto original (23/04/24)
Em despacho desta semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a rede social X (ex-Twitter) explique o descumprimento de decisões judiciais apontadas pela Polícia Federal (PF).
A plataforma tem 5 dias para responder o despacho, sendo que a PF diz que Elon Musk, proprietário da rede social, autorizou que perfis bloqueados pelo inquérito das fake news fizessem lives.
A PF informou, no último fim de semana, que o blogueiro Allan dos Santos, o senador Marcos do Val, os comentaristas Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino fizeram essas transmissões, burlando as ordens do STF.
Para contornar a proibição do STF, os perfis indicados pela PF colocavam links abaixo da descrição. Ao tocar neles, os usuários eram levados para as lives.
Por isso, a PF acredita que essa ação só aconteceu porque a plataforma X permitiu. Comentando o assunto, os representantes da rede social disseram à Folha que respeitam as decisões da suprema corte brasileira.
Além disso, eles também afirmaram:
não houve habilitação do recurso de transmissão ao vivo (live) relativamente às contas e perfis objeto das ordens de bloqueio ou suspensão.
O embate entre a rede social e o STF deve prosseguir, uma vez que Elon Musk tem sido investigado por dar cobertura para "extremistas" e por atacar o ministro Moraes.
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