
Economia e mercado 14 Ago
Em um universo de celulares ainda feitos em sua maioria com metal, vidro, plástico e congêneres, arriscar em materiais diferentes e acabamentos premium é sempre uma aposta de risco —sobretudo se afinal o usuário não confiar em sua resistência e decidir ocultar tudo com uma capinha. Mas nisso o segmento premium ainda pode arriscar, vide o uso de cerâmica em telefones como o Xiaomi Mix 4, OPPO Find X5 Pro e, agora, quem sabe, também no iPhone e, de lambuja, o Apple Watch.
É o que sugere uma nova patente revelada pela Forbes, que mostra uma investigação da Apple nesse setor, em que seu smartphone aparece com uma traseira feita de uma cerâmica baseada em zircônia —material até usado em reconstituições no mundo odontológico. Mas o que aparece no documento “Dispositivos Eletrônicos com Componentes Texturizados à Base de Zircônia” promete um acabamento fosco para o celular e para o vestível da empresa, o que pode de fato dar uma nova estética ao painel de vidro consolidado atualmente.
A zircônia se destaca por boas propriedades físicas e químicas — voltando às aulas de Química —, como alta dureza, alta resistência, alta tenacidade, resistência ao desgaste e à corrosão química.
No caso do concorrente Xiaomi Mix 4 citado, o celular usa um material composto de nano-zircônia de alta pureza no seu corpo de cerâmica. Comparado com os materiais cerâmicos tradicionais, este é 30% mais leve. Assim, não só mantém a textura, mas também reduz o peso da fuselagem.
Tratando-se de uma patente, é difícil cravar se essa solução virá mesmo ou não para futuros aparelhos, mas fica como uma sugestão primeira, caso algo mais concreto seja revelado depois. Afinal, um material do gênero tem seu preço, e talvez deva ficar restrito a modelos Pro, por exemplo, para torná-lo ainda mais exclusivo e compensar os custos de produção.
Em paralelo, basta lembrar como na última terça-feira (9), a Apple fez aumentos consideráveis nos preços oficiais de vários modelos de iPhone, MacBook, iPad e até mesmo nos monitores Studio Display e Pro Display XDR. O reajuste fez com que a família do iPhone 13 — curiosamente, exceto pelo modelo padrão — volte a cobrar seu valor de lançamento. O iPhone 13 mini de 128 GB é o mais “barato” da linha principal e regressou ao preço sugerido de R$ 6.599, enquanto o iPhone 13 Pro Max sai por R$ 10.499. A nova geração do MacBook, com chip M2, também ficou mais cara.
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