03 Fevereiro 2017
Vocês se lembram da iniciativa WiFi Livre SP lançada pelo governo de Fernando Haddad no ano passado? Originalmente ele colocou em prática o projeto de cobrir alguns dos principais pontos da cidade com Wi-Fi gratuito para a população. A prefeitura preparou a licitação para criar pontos de acesso grátis em 120 locais, como praças, terminais e parques.A Av. Paulista, um dos pontos mais movimentadas da cidade, já estava nos planos, mas no projeto piloto, que contempla 18 pontos espalhados pelo centro e pelas zonas sul e leste, três já estão escalados: Vale do Anhangabaú, Pateo do Collegio e a Praça Roosevelt.
A ideia é que as empresas que ganharem as licitações teriam que fornecer o Wi-Fi 24 horas por dia com velocidade mínima de 512 Kbps por usuário para download e upload. O projeto já teve seu início em alguns lugares e ao poucos atingiu o objetivo inicial com os 120 pontos pré-determinados, mas os planos de expansão deles acabaram mudando um pouco. Basicamente, agora a prefeitura de São Paulo está com uma ferramenta online de consulta pública para coletar contribuições e sugestões de locais para a próxima etapa do programa WiFi Livre SP. A plataforma permite o envio de propostas, com fotos, endereço, informações específicas e a descrição dos motivos para querer instalar o Wi-Fi público. Da mesma forma, é possível apoiar propostas já enviadas – há um botão de "curtir", como do Facebook, além de um ícone para compartilhamento.
A ideia é excelente, e possibilita uma forma de participação mais direta para toda sociedade. Com ela também será possível fazer sugestões de intervenções, com participação via formulário no qual é possível emitir opiniões sobre mobiliário urbano, espaço para recarga de celular e locais para recreação.
Por fim, a ferramenta da prefeitura também disponibiliza um cadastro voluntário (sem vínculo de contratação) de agentes promotores interessados em participar do futuro programa de intervenções.
A consulta pública da extensão ficará aberta por 45 dias. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Serviços (SES), e a consulta online utiliza a plataforma Gestão Urbana.
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