Economia e mercado 28 Ago
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou o debate sobre a regulação das inteligências artificiais durante o discurso de abertura de mais uma edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que aconteceu hoje (24/09) em Nova Iorque, nos EUA. O presidente também aproveitou o momento para tecer críticas a big techs.
O chefe de estado aproveitou para fazer as mesmas críticas que fez em sua reunião da cúpula do G7, que aconteceu na Itália. O petista comentou sobre a atual concentração das IAs nas mãos de poucas empresas, acreditando ele que a tecnologia não deve ficar centrada em poucos grupos e nem mesmo a um número reduzido de países.
Além de falar sobre a importância de não ter essa tecnologia centrada nas mãos de pequenos grupos, Lula explicou um pouco mais sobre a necessidade de criar regras que ajudem a evitar cenários em que a IA é usada como poder bélico. Veja abaixo:
Que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação. E, sobretudo, que seja ferramenta para a paz, não para a guerra. Necessitamos de uma governança intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento.
O presidente, apesar de não falar de forma direta, fez críticas aos recentes acontecimentos que envolveram Elon Musk, o X (antigo Twitter) e o Supremo Tribunal Federal, mas que parece servir de aviso para todas as outras grandes empresas de tecnologia do mercado.
Abaixo, você pode conferir a fala do petista sobre todos os países da América Latina:
O futuro de nossa região passa, sobretudo, por construir um estado sustentável, eficiente, inclusivo e que enfrente todas as formas de intimidação e que não se intimide ante indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei.
Em seguida, outros temas importantes foram alvo do petista, como mudanças climáticas, combate à fome e guerras. Aproveite e confira mais novidades sobre a política brasileira.
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