Economia e mercado 30 Nov
A Oi anunciou nesta semana que é a primeira operadora brasileira a adotar a plataforma de RCS (Rich Communication Services), que é considerada a evolução do SMS. De acordo com a empresa, a solução utilizada será a do Google e os seus clientes precisarão apenas ter o aplicativo Mensagens instalado no smartphone para ter acesso a novidade.
Além disso, a operadora revelou que cerca de 20% da sua base já está habilitada para usar o serviço de RCS, sendo que a empresa também espera levar os seus bots para a plataforma durante este trimestre. Assim, os consumidores devem notar que o serviço de SMS ganhará uma "cara de WhatsApp".
Com isso, o RCS transforma a experiência do usuário para que o bate-papo se torne ainda mais dinâmico com o envio de fotos, áudios, contatos, vídeos, localização, troca de GIFs e muito mais. Outra novidade é que o serviço também possibilita que um usuário veja quando o outro está digitando.
A Oi também afirma que aderir a plataforma RCS vai permitir com que a empresa consiga ampliar o seu canal de atendimento ao cliente. Com isso, o uso de bots será adotado para oferecer informações e ouros serviços. Em entrevista ao Mobile Time, o diretor de marketing de varejo e empresas da Oi, Rogério Takayanagi, comentou a estratégia da operadora:
O RCS nos permite como operadora entregar conteúdos mais ricos para os nossos clientes. O usuário não quer mais ficar no telefone plugado falando com operadora. Nosso grande interesse, portanto, está na interação com nosso usuário. Já temos um chassi para interação omnichanell que inclui WhatsApp e Messenger. Imaginamos que no primeiro trimestre deste ano vamos integrar nossos bots ao RCS, conseguindo levar para esse canal as interações que já fazemos em outros.
O executivo também comentou que o fato de a Apple não ter aderido ao padrão RCS não será um obstáculo para a operadora, uma vez que o mercado local possui mais dispositivos Android.
Se você olhar a penetração de Android no mundo em mercados emergentes, eu diria que não. A falta da Apple não é uma barreira. Mas claro que quanto mais plataformas conectadas houver, melhor.
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