Android 02 Mar
Um dos grandes trunfos da Xiaomi no já saturado mercado de dispositivos móveis é, sem sombra de dúvidas, o custo-benefício.
É possível conseguir um smartphone da marca com as tecnologias mais recentes disponíveis para plataformas mobile pagando muito menos do que, por exemplo, o investimento feito em um Samsung ou Huawei top de linha – mas pelo visto, isso está prestes a mudar.
Com a entrada da Xiaomi na bolsa de valores, algo que ocorreu no ano passado, alguns rumores sobre um possível aumento de preços começaram a circular na web.
A empresa negou prontamente, tranquilizando os MiFãs e prometendo manter suas margens de lucro em no máximo 5%.
Porém, recentemente o CEO da marca, Lei Jun, voltou a tocar no assunto, dessa vez, jogando um “balde de água fria” em quem esperava continuar pagando menos pelos produtos da fabricante (especificamente os tops de linha).
De acordo com o executivo:
Queremos nos livrar da reputação de que nossos smartphones custam menos de 2.000 yuan (~R$1110). Queremos investir mais e criar produtos ainda melhores. No futuro, nossos smartphones poderão se tornar mais caros, não muito, mas um pouco mais caros.
Na mesma entrevista Lei Jun revelou que o top de linha mais recente da série Mi, o Mi 9 – que já ganhou um vídeo de primeiras impressões e unboxing do TudoCelular – poderia ser o último top de linha oferecido por menos de ¥3000 (~R$1690).
Não podemos esquecer também da criação da marca Redmi, voltada para dispositivos com melhor custo-benefício, o que inevitavelmente, é um sinal de que os preços na linha Mi ficarão, de fato, um pouco maiores.
Felizmente, aqueles buscando preços menores ainda terão opções na linha de modelos intermediários da empresa, mas para quem queria continuar a comprar portáteis da série Mi, um investimento mais alto se fará necessário.
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