15 Janeiro 2019
Atualmente, existem 7,9 bilhões de linhas móveis em serviço, é o que diz a nova edição do relatório Ericsson Mobility Report, produzido pela Ericsson, referente ao fim do primeiro trimestre deste ano.
Com base em um crescimento de 2% em 12 meses, ou 44 milhões de linhas, a pesquisa mostra que o crescimento da telefonia móvel já conta com um registro na casa dos 104%, ou seja, há 104 linhas para cada 100 habitantes.
Tenha em mente que o número real de usuários de dispositivos móveis, no entanto, é de 5,7 bilhões de pessoas. A discrepância se deve ao fato de que muitos usuários têm mais de uma linha.
China por sua vez foi o mercado com o maior crescimento em números absolutos, com uma adição líquida de 30 milhões de linhas em um ano. Seguindo o mercado chinês aparece a Nigéria e Filipinas, com 5 milhões e 4 milhões, respectivamente.
A Índia apresentou redução de 14 milhões de linhas. Este mercado que até então era um nome em destaque em prol do crescimento global sofreu um revés em razão de uma estratégia comercial das operadoras locais, que passaram a exigir um valor mínimo de recarga, o que impactou os usuários com menor poder aquisitivo, informa o relatório.
A base na América Latina ficou praticamente estagnada, com crescimento de 1% em 12 meses, somando agora 665 milhões de linhas móveis em serviço.
Com relação ao 4G, em um ano a base mundial de dispositivos com suporte à quarta geração de telefonia móvel (LTE) ganhou mais 160 milhões de unidades, totalizando 3,7 bilhões, o que representa 47% do total de linhas em serviço.
No mesmo intervalo de tempo, a base 3G (WCDMA/HSPA) aumentou em 20 milhões, abrangendo 2,3 bilhões de dispositivos, ou 29% do total. No mais, resta, 1,9 bilhão de linhas em dispositivos 2G e demais tecnologias, mas essa base está diminuindo gradativamente.
Para fins de registro, em um ano, o padrão GSM/EDGE perdeu 80 milhões de linhas.
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