As chamadas de voz por meio de aplicativos como WhatsApp se tornaram alternativas viáveis com o avanço da internet 4G. Por isso, muitas operadoras estão de olho nesse mercado e começam a oferecer promoções especiais que livram o consumidor deste custo.

No entanto, a presença de uma boa rede móvel ainda continua sendo algo essencial para que tudo funcione corretamente. De acordo com um estudo realizado pela Open Signal, apesar de alguns problemas, a qualidade desse tipo de chamada no Brasil pode ser considerada aceitável.

O levantamento foi feito em 80 países e levou em consideração as chamadas de voz em 3 G e 4G. Como resultado, o Brasil ficou na 39ª colocação, com uma nota de 77 pontos em uma escala que vai de 0 a 100. Levando em consideração a América Latina, estamos em terceiro lugar. Confira abaixo:

Dividindo a experiência da chamada de voz em redes, o Brasil tem 70,9 pontos no 3G e 79,9 pontos no 4G. Segundo a Open Signal, isso significa que as chamadas realizadas no WhatsApp, Messenger, Skype e outros apps funcionam, mas apresentam alguns problemas:

Os usuários estão satisfeitos. Há problemas perceptíveis na qualidade da chamada de alguns usuários. Alguns sons de curta duração ou distorções estão presentes, e o volume pode não ser suficientemente alto. O ouvinte geralmente é capaz de compreender sem repetição.

Outro ponto importante é que, apesar de estar na terceira posição na América Latina, isso não é motivo de comemoração, uma vez que dois terços dos países da região foram mal avaliados. Os melhores números foram obtidos por países europeus, com 13 dos 19 mais bem colocados no ranking.

Por exemplo, a Bélgica lidera com 82,6 pontos, índice considerado bom. A Open Signal também deixa claro que nenhum país alcançou a qualidade Excelente ou Muito Boa, algo que pode ser justificado pela capacidade limitada e pela latência das redes 4G.

A empresa acredita que a popularização da tecnologia 5G deve resolver esse gargalo de latência e trazer qualidade de chamadas acima da média aos usuários. A Open Signal também informou que o levantamento foi feito utilizando os critérios da União Internacional de Telecomunicações (ITU) e contou com 57 bilhões de medições entre junho e agosto.