18 Julho 2020
A novela envolvendo a Oi parece ainda estar longe de uma conclusão.
Em coletiva com jornalistas e analistas, o CEO da Tim - Pietro Labriola - e o CTIO - Leonardo Capdeville - compartilharam as ambições da operadora quanto ao interesse pelo que a Oi tem a oferecer, e bem, eles não foram taxativos quanto à aquisição da sua concorrente.
Eles defendem que o mercado de telecomunicações brasileiro poderá se consolidar por outros caminhos que não a absorção direta dos ativos de uma grande rival, criando um cenário com três players (Tim, Claro e Vivo). Para a operadora, existiriam alternativas como aluguel e swap.
Swap nada mais seria que a permuta dos ativos da antiga Telemar, um negócio em que as empresas trocariam riscos. A Tim colocou no evento que avalia o negócio móvel da Oi como algo muito importante, mas a infraestrutura de fibra da sua concorrente também chama a atenção.
Aliás, para expandir mais esse negócio, a Oi possui planos de combinar a tecnologia 5G com sua banda larga para aumentar sua penetração em áreas de baixa densidade.
Sendo assim, apesar do interesse de diversas operadoras em tudo que a Oi tem a oferecer, não há ainda martelo batido nesse sentido, e como ela já está há mais de um mês tendo ações negociadas abaixo de R$ 1, a situação dela pode ser especialmente delicada na Bolsa.
Vale lembrar, 2020 está próximo e com ele teremos o leilão do 5G. A dúvida que fica é se a Oi ainda será Oi até lá para participar, ou se já terá sido absorvida por suas concorrentes ou até quem sabe uma novo player no mercado.
E você, qual acha que será o destino da Oi? Conte para a gente nos comentários!
Comentários