Economia e mercado 16 Jan
Assim como qualquer novo serviço, o mercado parcialmente renega e não aceita a evolução, enquanto o outro lado segue a favor. Assim está acontecendo com a Buser, a conhecida "uber dos ônibus", onde existem pessoas que querem tirar o serviço do ar.
Quem está sendo totalmente contra a plataforma é o sindicato de empresas de ônibus do Rio de Janeiro, que deseja o fim das operações, entretanto a Buser acaba de conseguir um gigantesco aliado, no caso o Ministério Público Federal está a favor da empresa e não quer que ocorra a suspensão.
Lembrando que casos como esse ocorreram muito na época que a Uber estava chegando no Brasil, onde diversas pessoas e até mesmo órgãos governamentais, estavam contra e querendo proibir esse tipo de serviço, mas hoje temos diversos aplicativos que fazem o mesmo tipo de serviço, sem estar infringindo a lei.
Claro que em algumas localidades, existe sim a proibição de Uber e outros aplicativos prestarem serviço, e isso não é algo exclusivo do Brasil, existindo outros países praticando esse impedimento.
Como a Buser funciona?
Atualmente a plataforma de serviços de transportes oferece um serviço chamado de "fretamento colaborativo", no qual diversos usuários que desejam viajar para determinada localidade, deixam isso exposto no site ou aplicativo e quando chega em uma quantidade mínima de viajantes, a Buser envia um fretado, que fará a trajetória desejada.
Um dos pontos que fazem a Buser cair em gosto popular e trazer, ao mesmo tempo, inimigos do setor, é o fato de oferecer viagens 75% mais baratas que outras empresa. Essas empresas alegam que fica uma concorrência desleal, onde a plataforma não precisa pagar diversos impostos, entre outras questões.
Com isso surgiram diversas denuncias para o ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), das mais diversas possíveis. Enquanto uns alegam que a concorrência é desleal, outros dizem que a Buser não possui concessão necessária para efetuar esses serviços. As alegações chegam a ser até mesmo o fato da Buser não precisar oferecer viagens gratuitas para idosos.
A verdade é que precisa ocorrer a aprovação desse novo formato de serviço, de forma licita, entretanto as alegações feitas pela concorrência são desapropriadas. A empresa oferece um serviço mais barato, com veículos mais novos e mais seguros, enquanto diversas empresas de viagens, mesmo cobrando altos valores, não entregam nem a segurança necessária.
Sabemos que essa questão vai demorar para ser resolvida e esperamos que o resultado seja positivo.
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