Curiosidade 10 Mar
Apesar do surto do coronavírus (Covid-19) ter derrubado as vendas do iPhone na China, a Apple ainda tem motivos para comemorar. De acordo com relatórios mais recentes, a demanda pelo iPad cresceu acima do esperado.
A justificativa é simples. Como o governo chinês fechou escolas e transferiu todas as aulas para o ambiente online, muitas famílias acabaram adquirindo um iPad ou outro tablet. A deia é oferecer uma experiência mais agradável no ambiente de aprendizado.
No entanto, a Apple não estava preparada para capitalizar esse aumento de demanda. Isso porque o mesmo coronavírus acabou paralisando algumas de suas fábricas, algo que está provocando uma escassez de iPads na China.
De acordo com um analista de mercado, a situação é crítica para a Apple:
A demanda aumentou muito quando os estudantes da China tiveram suas aulas transferidas para o ambiente online. Isso provocou uma escassez e o prazo de entrega agora chega a até quatro semanas. Outro ponto crítico são os modelos mais baratos onde a oferta não consegue acompanhar a demanda.
De acordo com o Nikkei Asian Review, as fábricas que produzem o iPad já voltaram a operar, mas muitos funcionários não retornaram ao trabalho. Por isso, algumas empresas começaram a oferecer bônus salarial em busca de ampliar a produção de forma ágil.
A situação atual para o iPad é curiosa porque se iguala a alta temporada de produção do iPhone. O primeiro semestre geralmente é um período tranquilo, mas a linha de produção foi surpreendida pela demanda. Estamos lutando para recrutar pessoal suficiente para ampliar a disponibilidade do tablet.
Além da alta demanda pelo iPad, a quantidade de aplicativos vendidos pela App Store cresceu durante o surto do coronavírus. A analista da Morgan Stanley, Katy Huberty, explica o motivo:
Milhões de consumidores chineses estão gastando mais tempo em casa e buscando meios alternativos de entretenimento
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