Pesquisadores de inteligência artificial do Facebook lançaram um novo chatbot de código aberto, de última geração, que tem uma característica de ser "mais humano", capaz de conversações mais envolventes e convincentes.

Conhecido pelo nome Blender, ele tem características mais imersivas, em termos de conversa, do que os de concorrentes como Google e Microsoft, e construído com uma variedade de habilidades de conversação que incluem empatia, conhecimento e personalidade.

Quem teve a experiência de conversar com o Blender atestou que o projeto realmente parece mais humano em sua conversação.  Para chegar a esse resultado, a equipe do Facebook investiu na incorporação de redes neurais em larga escala para ensinar o bot a conversar com as pessoas.

Foram necessários 9,4 bilhões de parâmetros e 1,5 bilhão de exemplos de treinamento com base em conversas em domínio público. A ideia é não cometer o mesmo erro da Microsoft, quando lançou o TayTweets no Twitter e teve problemas com racismo.

Today we’re announcing that Facebook AI has built and open-sourced Blender, the largest-ever open-domain chatbot. It outperforms others in terms of engagement and also feels more human, according to human evaluators. https://t.co/TdNxJpL0JI pic.twitter.com/1wo3ZxwDeU

— Facebook AI (@facebookai) April 29, 2020

Para isso, o Facebook implementou o "Blended Skill Talk", permitindo o uso de personalidade e conhecimento em suas conversas. Mesmo podendo cometer erros, o Facebook está comprometido a trabalhar para melhorar no futuro.

Uma boa conversa requer uma série de habilidades que um especialista em conversação mistura de maneira transparente: fornecendo pontos de conversa envolventes e ouvindo seus parceiros, fazendo e respondendo perguntas, e exibindo conhecimento, empatia e personalidade de maneira apropriada, dependendo da situação". 

Trecho da apresentação do Blender