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CEO da Qualcomm diz que sanções dos EUA contra a Huawei aliviaram "escassez de chips"

12 de fevereiro de 2021 8

O brasileiro Cristiano Amon foi escolhido como novo CEO da Qualcomm e deve liderar a principal fabricante de processadores do mercado mobile pelos próximos anos. Em conversa com a Bloomberg, o executivo comentou os principais desafios do segmento de tecnologia.

Para Amon, a guerra comercial entre China e Estados Unidos tem afetado o mercado. No entanto, as sanções contra a Huawei tem potencial de "aliviar" a escassez de chips. Isso porque a HiSilicon não pode mais usar a TSMC para montar seus processadores, algo que fez a empresa deixar de ser a segunda maior cliente da taiwanesa.

A fundição percebeu que as reservas para produção de chips estão muito cheias. Embora tenhamos a tendência de pensar nesses chips como o cérebro dos smartphones, tablets e relógios, muitas empresas tem reclamado da escassez de chips.

Cristiano Amon é o novo CEO da Qualcomm.

Amon também confirmou que a própria Qualcomm tem experimentado uma demanda muito maior do que o esperado. Isso porque o mercado está se recuperando nos segmentos de smartphones, PCs, equipamentos domésticos e até mesmo carros.

No entanto, o executivo alertou que o fim da montagem de chips da HiSilicon não significa que a TSMC pode reverter essa linha de produção para outras empresas automaticamente. Isso porque a transferência leva um tempo considerável e isso impacta no mercado.

Por fim, Amon concorda com Samsung e TSMC quando o assunto é levar parte da produção de chips aos Estados Unidos. Isso porque o executivo acredita que a guerra comercial entre China e os EUA levará muito mais tempo para ser resolvida.


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Comentários

CEO da Qualcomm diz que sanções dos EUA contra a Huawei aliviaram "escassez de chips"
  • A China já lançou seu plano de produção de semicondutores, micro processadoresv com arquitetura Risco V de código aberto, com os investimentos do Governo Chines em empresas de semicondutores, apoio das Universidades ea compra de máquinas de litografia que fizeram o ano passado, mais a contratação de centenas de engenheiros e profissionais da TMSC a peso de ouro, creio que em alguns anos deram os maiores fornecedores de semicondutores do mundo, não se esqueçam o maior mercado mundial é o asiático.
    O que os EUA fizeram foi dar um tiro no pé.

      • EUA junto com outras nações só querem ficar menos dependentes da China e logicamente deter o avanço meteórico dela, é até óbvio isso acontecer, a China tá com essa loucura de dominação, e isso não é bom para ninguém, EUA perceberam que a China é uma ameaça eminente e com certo atraso está tentando frear o avanço chinês. É briga por poder.

        • Estão forçando a China a ter tecnologia proprietária do segmento de semicondutores, ai veremos como isso vai funcionar.

          O custo de produção nos EUA terá de ser bem competitivo, do contrario, será um tiro no pé épico. Ainda mais pelo fato da china ter mais fornecedores internos, o que deixa esse jogo bem mais complicado.

          Não será só a Hisilicon no jogo, mas dezenas de empresas segmentadas com foco bem claro, ultrapassar a Qualcomm!

          Os chineses tem uma resiliência singular, ou seja, tem paciência para negócios a longo prazo, mesmo que isso leve a um inicio de prejuízo.

          Nokia tem apoio dos EUA, e tem várias patentes atreladas não só a LTE, mas a conceitos chave no modem de ioT. A Blackberry tem algumas patentes que valem ouro, o que faz suas ações ainda sobressair mesmo após a morte da produção de hardware.

          Mas o que torna o mercado realmente competitivo são os players de mercado, e nisso os EUA ta levando uma de lavada, no caso a industria de iot e Mobile da China tem avanços significativos, e a adoção de tecnologias proprias como semicondutores a tornaria ainda mais forte no mercado global.

            • Bom Comentário

                • Excelente análise, só pontuaria que os Chineses tem investimentos Estatais vultosos, que por vezes desequilibra a competição. Alem claro da política monetária deles de desvalorização do Yuan, pra ganhar mercado.

                    • Hoje, caso não fossem os investimentos estatais a China não conguiria chegar aonde ela está. Até os EUA acordaram, pois viram a necessidade do Estado promover a ciência, visto que nem sempre o retorno aparece rápido, por vezes pode demorar décadas, uma empresa privada nem sempre investe neste tipo de pesquisa, pois são pesquisas de muito longo prazo, aí entra o poder estatal para suprir esta demanda. Infelizmente, os EUA demonizam todo investimento estatal, dando ênfase quase que exclusivamente ao privado e foi justamente isto que levou a China a os alcançar.
                      Isto mudou um pouco, mas é muito tímido ainda, não acredito que a produção científica não vai ser alavancada tão facilmente nós EUA sem um investimento pesado do Estado.

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