Segurança 25 Mar
Se você, assim como eu, é um brasileiro que mora no exterior, deve saber que receber dinheiro do Brasil não é algo extremamente rápido – na verdade, passa bem longe disso, com esperas que podem chegar a até cinco dias úteis em alguns casos.
Mas tudo isso pode estar prestes a mudar, pois o PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, pode ganhar uma expansão e passar a funcionar também com bancos e instituições financeiras fora do país.
Isso é o que sugere um projeto revelado durante o Webinar "CP 97: A Evolução dos Facilitadores de Pagamentos Internacionais" por Lúcio Oliveira, Chefe de Subunidade no Departamento de Regulação Prudencial e Cambial (Dereg) do Banco Central do Brasil.
O Banco Central está estudando formas de reunir as três condições necessárias para viabilizar o PIX fora do mercado brasileiro, sendo elas, a regulamentação do serviço, do câmbio e a infraestrutura com a plataforma internacional. No entanto, algumas mudanças serão necessárias na legislação atual para poder ampliar o alcance do PIX.
Até o presente momento, não há um prazo para que as transações instantâneas internacionais comecem a funcionar, mas levando em conta como o PIX foi bem recebido pelos Brasileiros, há grandes chances do projeto ir para frente.
Especialmente pelo fato de que o meio de pagamento desenvolvido pelo BC impulsionou segundo o relatório global da ACI Worldwide e GlobalData, um aumento de 58% nas transações em tempo real realizadas no ano passado (período em que o Brasil registrou 1,3 bilhão de operações desse tipo, superando até mesmo os EUA e seus 1,2 bilhão).
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