Anunciado como um concorrente direto do TikTok, o YouTube Shorts finalmente está sendo liberado de forma ampla nos Estados Unidos. A novidade foi anunciada na última semana, sendo que agora a plataforma tem mais um motivo para atrair usuários: a remuneração dos criadores.

Em comunicado divulgado nesta semana, o YouTube anunciou um fundo de US$ 100 milhões (mais de R$ 500 milhões) para remunerar usuários da sua nova funcionalidade. A ideia é seguir o formato de sucesso que a companhia mantém na plataforma principal.

De acordo com o YouTube, o montante será distribuído entre os usuários durante os anos de 2021 e 2022, sendo que qualquer pessoa é elegível e pode receber dinheiro desse fundo.

Diferente da plataforma de "vídeos longos", onde apenas canais certificados podem ser monetizados, o YouTube Shorts oferece a oportunidade de qualquer usuário comum ganhar "uma grana extra".

O novo fundo é uma tentativa de atrair usuários e criadores do TikTok, uma vez que o pagamento só será oferecido para usuários que criem conteúdo exclusivo para o Shorts.

A plataforma também explica que a iniciativa visa construir um modelo sustentável de monetização para o Shorts. Assim, os vídeos de até 60 segundos da plataforma podem receber anúncios em atualizações futuras e o feedback dos usuários será coletado para "desenvolver um programa de longo prazo".

Até o momento, não há previsão de liberação da monetização no Brasil. De toda forma, a remuneração de criadores pode ser um grande atrativo para quem cria conteúdo nos concorrentes TikTok e Instagram Reels.