O banco digital Nubank anunciou, nesta segunda-feira (4), que seus mais de 40 milhões de clientes vão poder comprar e vender ações e BDRs de empresas listadas na B3, a Bolsa de Valores oficial do Brasil, diretamente no aplicativo em breve.

A fintech prometeu uma experiência simples, transparente e sem tarifas abusivas. Segundo o Nubank, a novidade está em fase final de desenvolvimento e deve ser disponibilizada para todos ainda neste último trimestre de 2021.

“Queremos democratizar o acesso ao mercado de capitais para que mais e mais pessoas possam se tornar sócias de uma empresa, assim como mostrar que isso está ao alcance de qualquer um como uma opção de resultados a longo prazo", afirmou a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira.

O Nubank tem partido cada vez mais rumo ao mundo dos investimentos. Tudo começou com a compra da corretora Easynvest, que depois passou a se chamar Nu invest. Agora, a fintech parece querer unir os dois mundos em um único universo para os clientes.

O acesso à Bolsa de Valores ainda é bastante restrito no Brasil. Atualmente, menos de 3% da população do país investe nesse tipo de ativo. Em mercados como os Estados Unidos, por exemplo, mais da metade (52%) das famílias têm algum tipo de renda vinda de investimentos ligados à ações.

Já nesta segunda-feira (4), o Nubank inicia a sua primeira campanha voltada exclusivamente para os investimentos. Chamada de “Donos do Pedaço”, a ação vem com o objetivo de explicar, de forma fácil e didática, o mundo da bolsa de valores.

De acordo com a empresa, os conteúdos vão explicar o que significa ser dono de um “pedacinho” de empresas por meio do investimento em ações ou BDRs e também outras modalidades de investimentos, como fundos e produtos de renda fixa.

Com a participação de youtubers, o banco digital buscou traduzir os riscos e oportunidades do investimento em ações com uma linguagem de fácil entendimento. A precondição era não serem especialistas em finanças, com o objetivo de mostrar que todo mundo pode entender mais sobre investimentos.

A campanha também vai ter peças criativas em canais digitais que fazem referências diretas à possibilidade de uma pessoa ser sócia de diferentes empresas, inclusive de marcas com as quais se relacionam no dia a dia, por meio do investimento em ações.

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