A realme mostrou grandes expectativas de crescimento em diferentes mercados ao longo dos últimos anos e, segundo uma nova pesquisa elaborada pela Counterpoint, a chinesa é a fabricante de celulares que mais cresce na América Latina, superando marcas rivais com aumento expressivo de vendas no fim do ano passado.

De acordo com os dados divulgados pela própria nesta terça-feira (08), houve um aumento de 530% de suas vendas na América Latina no último trimestre de 2021. A Xiaomi, uma das principais rivais da realme, também obteve um crescimento acentuado, porém com acréscimo de apenas 75%. A Motorola completa o pódio com aumento de 25%.

O último período contemplado pela análise aponta também que a Samsung enfrentou uma ligeira queda de 1% em suas vendas. O segmento de celulares intermediários é o mais cotado no mercado latino-americano, área em que a sul-coreana enfrenta forte concorrência das rivais chinesas, principalmente da realme e a marca “Redmi” da Xiaomi.

O gráfico, por fim, ressalta um dado que pouco surpreende — a LG obteve queda de 95% na venda de celulares. A saída da gigante sul-coreana do mercado abriu espaço para que diversas fabricantes abocanhassem sua fatia de market share.

Madhav Sheth, vice-presidente da realme, comenta que o grupo tem previsões excelentes para os próximos períodos. “Estamos muito entusiasmados com nossos resultados em 2021 e, por essa razão, queremos colocar mais 100 milhões de dispositivos no mercado global, sendo 10 milhões apenas para a América Latina”, afirma o executivo.

A fabricante chinesa quer utilizar seu “protagonismo” em diferentes regiões para expandir seu portfólio de produtos na América Latina e Europa, tratando ambos os mercados como sua atual prioridade. Há interesse em trazer um “ecossistema completo de dispositivos AIoT, incluindo relógios inteligentes e fones de ouvido sem fio”.

Em fevereiro, a marca anunciou a disponibilidade da pulseira fitness realme Band 2 e fones de ouvido Buds Q2 no Brasil com preços sugeridos de R$ 449 e R$ 299, respectivamente, focando em “democratizar o acesso à tecnologia de ponta entre os jovens usuários”.

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